A Câmara de Marília vota na noite desta segunda-feira – com previsão de rejeição – mais duas representações com pedidos de abertura de comissões processantes para investigar o prefeito Daniel Alonso por acusações de irregularidades na gestão.
As denúncias foram apresentadas pelo coletor de recicláveis Ademar Aparecido de Jesus, que já foi responsável por pelo menos outras seis acusações sobre diferentes procedimentos da gestão. Todas rejeitadas.
O primeiro caso a ser votado nesta segunda trata de acusação de irregularidades no funcionamento dos radares, previsão de gastos com produção de álbuns de figurinhas e pagamento de anuênio a cargos comissionados.
No segunda ele denuncia não cumprimento do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, em cumprimento à Política Nacional, com falta de coleta seletiva e o mau gerenciamento de destinação de lixo.
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As acusações, sempre que rejeitadas, acabaram no Tribunal de Contas e já provocaram pedidos de esclarecimento da corte à prefeitura.
Em resposta às denúncias, o prefeito Daniel Alonso fez uma representação à Polícia Civil da cidade para abertura de inquérito e apuração de ”suposta denunciação caluniosa e outros delitos a serem apurados”.
O documento acusa “denúncias sem qualquer fundamento e sem qualquer conteúdo probatório” e “alegações fantasiosas”.
