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Remodelamento corporal: conheça as técnicas minimamente invasivas

Divulgação Remodelamento corporal: tudo que você precisa saber sobre o conjunto de técnicas minimamente invasivas
Divulgação Remodelamento corporal: tudo que você precisa saber sobre o conjunto de técnicas minimamente invasivas


O tratamento corporal cresceu muito nos últimos anos com estratégias não invasivas e o surgimento de diversas tecnologias, como a criolipólise, radiofrequência e campo eletromagnético para estímulo muscular. Mas será que é realmente possível remodelar o corpo e esculpir a silhueta com ajuda das tecnologias e sem precisar de cirurgia plástica?

Conversamos com o dermatologista Renato Soriani, expert em tecnologias dermatológicas e criador de técnicas que são usadas no mundo todo (como MD Morpheus e Onda 2.0) para entender porque as técnicas de remodelamento corporal têm feito tanto sucesso nos consultórios médicos.

O que é o remodelamento corporal minimamente invasivo?

Renato Soriani : É um conjunto de procedimentos que utiliza técnicas não-cirúrgicas ou semicirúrgicas para os tratamentos de problemas corporais como gordura localizada e celulite. Neste caso, as técnicas são executadas em regime ambulatorial (sem necessidade de internação). A maioria delas é realizada com anestesia tópica ou local, sem necessidade de sedação. Os procedimentos são executados na maioria das vezes sem cortes ou apenas por pequenos orifícios de entrada na pele do paciente. A recuperação costuma ser mais curta, mais prática e mais confortável para o paciente.

Quais são as estratégias para combater celulite, flacidez e gordura disponíveis hoje?

As tecnologias são bastante variáveis. O remodelamento corporal minimamente invasivo pode ser realizado através de tratamentos injetáveis ou com tecnologias. Nos injetáveis, destacamos os bioestimuladores de colágeno (Sculptra, Elleva ou Radiesse) e os preenchedores à base de ácido hialurônico, com uso crescente no remodelamento da região glútea por exemplo. Nas tecnologias, temos opções para gordura localizada (como a criolipólise), para melhora do tônus muscular (como o campo eletromagnético) e para flacidez de pele associada ou não a gordura (como o Morpheus, Bodytite e Onda Coolwaves).

Pode explicar como funciona cada técnica?

Os bioestimuladores de Colágeno (Sculptra, Radiesse, Elleva) são procedimentos injetáveis que atuam estimulando a produção de colágeno, suavizando a flacidez e reposicionando os volumes corporais. São necessárias de 1 a 3 aplicações com intervalos mensais. Os efeitos são mantidos por 9 a 12 meses. Já os preenchedores com ácido hialurônico, também injetáveis, são usados para remodelar o volume dos glúteos e também para suavizar depressões pontuais de celulite; são recomendadas uma a duas aplicações com intervalos de 1 a 3 meses, sendo que os resultados duram em média 9 a 12 meses. Com relação ao Morpheus, essa é uma radiofrequência microagulhada de alta performance. Ela atua através do remodelamento do colágeno e da gordura, em todas as regiões do corpo.

A sua aplicação multidimensional (MD Morpheus) é capaz de otimizar ainda mais os seus resultados; são recomendadas 3 a 5 sessões com intervalos médios de 45 a 60 dias; os resultados podem ser mantidos por 12 a 24 meses. O Bodytite também utiliza a radiofrequência como tecnologia básica; no entanto, a sua aplicação é realizada através de pequenos orifícios realizados na pele sob anestesia local. Ele promove a melhora tanto da flacidez quanto a redução da gordura localizada. Geralmente indicamos sessões a cada 6 a 12 meses. Uma a duas sessões podem oferecer resultados satisfatórios e duradouros, entre 2 a 5 anos.

A tecnologia do Onda Coolwaves age através de um sistema patenteado e exclusivo de micro-ondas com alta frequência. Esta tecnologia reduz a gordura localizada, melhora a flacidez e tem eficácia documentada por estudos científicos no tratamento da celulite. O protocolo Onda 2.0 torna a técnica ainda mais rápida e eficaz, sem comprometer a sua segurança. No geral, recomendamos de 6 a 8 sessões com intervalos quinzenais a mensais. A aplicação é basicamente indolor e não precisa de recuperação.

Elas podem ser associadas na mesma sessão?

A critério médico, muitas destas tecnologias podem ser combinadas. Um exemplo é o tratamento da celulite com a Morpheus, associada ao Onda Coolwaves e a aplicação de bioestimuladores e ácido hialurônico.

Os resultados são realmente eficazes? Em quais casos?

Quando a indicação é realizada de forma precisa e as expectativas do paciente estão alinhadas as possibilidades das técnicas, sim. Alguns casos terão melhores resultados com procedimentos cirúrgicos. No entanto, o número de pacientes que não desejam este tipo de procedimento é crescente. Desde que o médico explique claramente as diferenças entre ambos esta opção pode ser feita com muita tranquilidade.

Os procedimentos podem substituir uma cirurgia plástica?

Em alguns casos sim; principalmente naquelas menos intensos. Uma paciente com flacidez leve a moderada associada a pouca gordura localizada no abdome, por exemplo, pode ficar muito feliz com o resultado do seu tratamento utilizando estas técnicas; sem necessariamente ser submetida a um procedimento cirúrgico.

Qual o downtime (tempo de recuperação) dos procedimentos?

São bastante variáveis. Alguns deles são leves e praticamente imperceptíveis como no caso do Onda Coolwaves para a maioria dos pacientes. No caso dos injetáveis, hematomas podem acontecer e exigir algumas semanas longe do sol. No caso do Morpheus, a restrição à exposição solar é uma regra para todos os pacientes nas primeiras semanas. Para o Bodytite, cintas de compressão e restrição à atividade física mais intensa também são recomendados nas primeiras semanas. Em todos os procedimentos, a dor após o procedimento costuma ser bem tolerada e não caracteriza um incômodo frequente para o paciente.

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Fonte: Mulher