O número de acidentes com pipas em linhas de energia em Marília caiu 12,7% entre 2022 e 2023, mas ainda assim 123 casos foram registrados. São situações em que consumidores ficam sem fornecimento de energia em função dos brinquedos.
Os dados foram divulgados com uma campanha de orientação de segurança reforçada para o período de férias.
Marília teve 141 casos em 2022 e em 2021, ainda em situação de pandemia, foram cem casos registrados.
A CPFL registrou queda de acidentes na maioria das cidades onde mantém serviços na região e o índice geral teve redução de 21,9%. Passou de 1076 em 2022 para 840 casos em 2023.
Algumas cidades tiveram aumento de casos, como Gália, Pederneiras, Agudos e Bariri, mas com poucos registros. Em outras, como Pompéia e Herculândia, repetiu o número de casos.
“A regra de ouro é nunca empinar pipas perto da fiação elétrica. Os locais ideais para essa brincadeira são campos abertos. Também é importante evitar a prática no entorno de rodovias e canteiros de avenidas, onde não só a rede de energia exige atenção, mas também o tráfego de veículos pode ser um fator de risco”, diz a CPFL.
A CPFL Paulista também alerta para a proibição do uso de cerol ou da chamada ‘linha chilena’.
Segundo Marcos Victor, gerente de Saúde e Segurança Trabalho, por conduzirem energia, as substâncias usadas nessas linhas aumentam os riscos de choque, quando em contato com a rede elétrica.
“Essas linhas podem romper cabos da rede e provocar curtos-circuitos, interrompendo o fornecimento de energia e colocando em risco a vida de pedestres, ciclistas e motociclistas.”