Marília

Anuário de estradas – Trecho Paulista da BR-153 tem pior índice de segurança na comparação com 2022

Anuário de estradas – Trecho Paulista da BR-153 tem pior índice de segurança na comparação com 2022

O trecho paulista da rodovia BR-153, que inclui longa faixa ao lado da área urbana de Marília, tem o pior índice de segurança viária na comparação de dados de 2023 com 2022, segundo um anuário produzido pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

O índice é uma combinação de fatores que une número de óbitos, extensão da rodovia e volume de tráfegio. Quanto mais baixo índice, melhor. A rodovia identificada com o menor número entre 2022 e 2023 foi a Ecosul, que teve índice negativo (-46%).  A Transbrasiliana registrou índice positivo de 65%.

O resultado é um entre outros indicadores ruins de condições da rodovia que tem tráfego pesado de caminhões que cortam o país com cargas, muitos trechos urbanos e pista simples na maior parte do trajeto.

Apontada como a 17ª em tráfego de veículos entre as 24 concessionárias federais, a rodovia foi a décima em sinistros de trânsito em 2023, aponta o documento.

A estrada recebeu 11.015;767 veículos no ano passado, de acordo com o anuário, foi a sétima em volume de protocolos junto à Ouvidoria da ANTT.

Representa um número maior de chamados que rodovias mais movimentadas, como a Regis Bittencourt e a Concer, responsável pela BR-040 na ligação entre a cidade do Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A Transbrasiliana foi ainda a quarta em número de vistorias e ações de fiscalização pela ANTT no ano passado e ficou em sexto entre as concessionárias com maior número de termos de registro de ocorrências em manutenção da estrutura.

Com quatro praças de pedágio, a BR-153 aguarda há décadas por pacote de obras que vão da duplicação de pistas à implantação do contorno de Marília. A demora, além de situações de risco para os usuários, criou impacto para viajantes de outras rodovias.

A concessão da rodovia estadual SP-333 deixou uma praça de pedágio a poucos metros do acesso à rodovia federal, o que penaliza usuários que circulam dentro do município de Marília – como no aceso à Fazenda do Estado ou bairros rurais – e de cidades vizinhas.]

O projeto do contorno foi um dos argumentos contra a praça de cobrança naquele ponto. Mas o pedágio chegou, o contorno não.