Uma audiência no dia 31 em Marília deve ter representantes da CDHU, da prefeitura, da Defensoria Pública do Estado e do Ministério Público para discutir a situação dos moradores do condomínio Paulo Lúcio Nogueira, com prédios em risco e ordem de realocação.
O Giro Marília apurou que o encontro foi definido a partir de manifestação da CDHU. A empresa não confirmou o pedido e informou que vai recorrer contra a ordem judicial que a tornou responsável pela realocação em conjunto com a prefeitura.
A ordem prevê prazo e multa diária por atraso na realocação e atendimento às famílias para evitar situações de risco no conjunto de apartamentos Paulo Lúcio Nogueira, que tem 880 unidades.
A realocação de todos os moradores é uma medida complexa que exigiria pontos de acomodação para todas. A alternativa é o pagamento de aluguel social no valor de R$ 600 por mês a cada família.
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A empresa repetiu os argumentos já apresentados que “os problemas constatados decorrem da falta de manutenção por parte dos moradores”.
Disse ainda que “o empreendimento, entregue em 1998 pela CDHU plenamente regularizado, é hoje propriedade privada, para a qual há impedimento legal para aplicação de dinheiro público”. A Companhia é dona de diversas unidades – o número total não é conhecido -.
A CDHU também repetiu a informação de que caso venha a ser judicialmente obrigada a fazer essa intervenção “terá de decidir qual empreendimento novo deixará de ser executado, em prejuízo a novas famílias necessitadas e que ainda não foram atendidas”.
