A Operação Sintlux, coordenada pela Dise (Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes) em Marília, registrou 11 prisões em Marília, especialmente jovens em boa condição econômica, e acusações de organização para tráfico.
Segundo o delegado João Carlos Domingues, responsável pela operação, a investigação mostrou que o grupo atuava com coordenação e influência em diferentes estados.
“A organização contava com a participação de várias pessoas que ocupavam tarefas distintas, como Liderança, que era encarregado de toda parte logística; pessoas ligadas na distribuição, transporte, recebimento de valores, contabilidades e outras atribuições, bem como os vendedores finais”, disse.
O delegado apontou ainda indícios que a quadrilha possa estar ligada ao tráfico internacional, o que ainda não está definitivamente estabelecido.
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“Agora, se no transcorrer das investigações a gente apurar essa ligação com o tráfico internacional, com a autorização do poder judiciário, devemos compartilhar as informações (com a Polícia e Justiça Federal), nosso objetivo é combater o tráfico de entorpecentes.”
A operação envolveu buscas em mais seis cidades – Bauru, Ourinhos, Assis, Catanduva, Matão e São Paulo.
Segundo o delegado, a maioria dos acusados não apresentou versão na fase policial e quem falou negou participação.
