Um painel de monitoramento da dengue lançado pelo Governo do Estado de São Paulo mostra que o Grupo de Vigilância Epidemiológica de Marília, que envolve a cidade sede e mais 16 municípios próximos, atingiu a marca dos mil casos de dengue confirmados só em 2024.
O levantamento aponta 3.593 notificações da doença até a sexta-feira e 1.774 casos suspeitos em análise por laboratório. Marília, de forma isolada, havia indicado 635 casos até o dia 5. Os dados devem ser atualizados até quarta-feira, com projeção que a cidade se aproxime dos 800 casos.
Os dados também informam três óbitos com suspeita. A cidade já confirmou dois deles – um homem e uma mulher –. Não há detalhes sobre o terceiro caso em análise.
As estatísticas analisam ainda padrão dos pacientes confirmados e mostram que mulheres são mais atingidas, com pouco além de 520 dos casos.
População branca responde por a maioria dos exames confirmados, com 72% dos pacientes, e a faixa de idade dos 35 aos 49 anos apresenta maior volume de doentes.
Homens lideram volume de casos nas faixas mais novas da população, da infância até os 19 anos.
A cidade tem 20,7% de casos entre pardos, 3,9% entre pretos e 2,69% entre ‘amarelos’.
Mialgia – fortes dores musculares pelo corpo – são o sintoma mais frequente na cidade, seguido por febre, dor de cabeça e náuseas.
Mas a saúde relata até indicações de conjuntivite entre os sinais identificados.
Os dados poderão ser filtrados por data, município e Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE). O painel está disponível no link oficial – acesse -.
Com o painel, a Saúde estadual reforça ainda as orientações sobre sintomas e cuidados com o mosquito. Veja abaixo
– Os sintomas
Febre alta;
Dor atrás dos olhos;
Dor no corpo;
Manchas avermelhadas na pele;
Coceira;
Náuseas;
Dores musculares e articulares.
– As recomendações
Eliminar pratos de plantas ou utilizar um prato justo ao vaso, que não permita acúmulo de água;
Descartar pneus usados em postos de coleta da Prefeitura;
Retirar objetos que acumulem água de quintais, como potes e garrafas;
Verificar possíveis vazamentos em qualquer fonte de água;
Tampar ralos;
Manter o vaso sanitário sempre fechado;
Identificar sinais de umidade em calhas e lajes;
Verificar a presença de organismos vivos em águas de piscinas ou fontes ornamentais.