A primeiras Vara Criminal de Marília prorrogou a prisão temporária dos acusados de integrar uma organização para tráfico de drogas com base na cidade e atuação nacional em caso que envolve grupo de jovens de classe média e alta da cidade.
A medida atende um pedido da Polícia Civil para aprofundar as investigações sobre o caso com dados sobre compra e venda de haxixe, drogas sintéticas, lavagem de dinheiro e até produção local de entorpecentes.
A apuração depende da análise de muitas horas de escuta telefônica, quebra de sigilo bancário e de mensagens e compreensão da organização.
São situações como a de F.S.G., acusado de comandar a organização, é apontado como dono de imóveis, carros e movimentação de bens em seu nome e de terceiros.
Na decisão em que prorroga as prisões, a Justiça destaca que estão presentes requisitos como risco para produção de provas em caso de libertação dos acusados e gravidade das condutas investigadas.
DESMEBRADO
O caso tem 22 acusados presos além de outros nomes relacionados e já começou a ser desmembrado em função de novidades durante a apuração, como casos de prisão em flagrante ocorridas durante mandados de buscas.
Três jovens que tiveram drogas apreendidas em suas casas respondem a processos por estes casos em que o Ministério Público já apresentou denúncias e aguarda decisão judicial.