Marília

Acusado de comandar organização criminosa com jovens ricos vira réu por tráfico

Acusado de comandar organização criminosa com jovens ricos vira réu por tráfico

F.S.G., apontado pela Operação Synthlux da Polícia Civil de Marília como líder de uma organização para venda de entorpecentes e lavagem de dinheiro, virou réu em caso de tráfico de drogas por sua prisão em flagrante durante as ações da operação.

A polícia apreendeu na casa dele, em um condomínio na zona oeste da cidade, 142 gramas de haxixe distribuídos em três porções.

A droga foi descoberta durante busca da operação, desenvolvida desde 2023pela Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Marília.

F.S. já era alvo de um mandado de prisão temporária pelos indícios de envolvimento na organização. A descoberta da droga em sua casa provocou também uma prisão em flagrante por tráfico.

Ele é o segundo acusado na operação a virar réu. F.B., também flagrado com entorpecentes, já responde a processo e outro acusado, J.M.R.F., aguarda decisão sobre a denúncia apresentada pelo Ministério Público.

Enquanto isso eles e outros 19 acusados aguardam a tramitação do inquérito da Operação, que envolve análise e perícia de mensagens, quebra de sigilo bancário e telefônico e outras informações sobre o mecanismo de atuação do grupo.

A OPERAÇÃO

Synthlux foi deflagrada no início de fevereiro após quase um ano de tramitação e provocou a apreensão de drogas, arma, munição, dinheiro, veículo e eletrônicos na cidade.

A investigação tem alguns pontos de destaque: o envolvimento de jovens com idades abaixo de 30 anos e famílias de classe média e alta; a transação de drogas sintéticas e haxixe, com maior valor de mercado – o grama pode chegar a R$ 200 – e a atuação nacional.

A polícia reuniu indícios de que a partir de Marília a organização movimentava envolvidos em São Paulo, Matão, Ourinhos e mais cidades na venda, distribuição, armazenamento, entrega pelos Correios e até produção local de haxixe.