Moradores e usuários reagiram com cobranças de medidas para segurança e discussão sobre o encaminhamento de moradores em situação de rua após caso de danos e destruição de uma ala de espera no Terminal Rodoviário de Marília na madrugada de domingo.
Apesar dos movimento 24h, o espaço não tinha qualquer equipe de segurança ou atendimento no momento dos danos. Um home, que estaria em surto psicótico, foi detido depois de quebrar vidros, equipamentos, móveis e até extintores.
Um comunicado oficial da prefeitura diz que a rodoviária recebe fiscalização em atividade delegada’ das 18h à meia-noite. Após esse horário apenas o sistema de videomonitoramento.
O ataque, que assustou e preocupou usuários, durou quase 15 minutos sem qualquer intervenção até a chegada da Polícia Militar.
“Está rodoviária a noite da muito medo, precisei pegar uma pessoa na madrugada e precisei mudar de lugar dias vezes”, disse uma moradora.
“Nunca vi numa cidade deste tamanho não ter condições e prioridade de manter um policial ou uma segurança privada para manter a segurança do patrimônio público e seus cidadãos”, disse outra contribuinte.
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“Mas cadê os seguranças desse local?”, questionou mensagem de um morador. “Operação delegado e videomonitoramento = sem segurança”, disse um usuário.
A discussão envolve ainda debate sobre atendimento e acompanhamento a moradores em situação de rua e de atendimento psicossocial a este público.
Os comentários sobre os danos envolvem preocupação com público que usa a rodoviária como espaço de abrigo.
É, como em outros espaços, ponto sujeito a receber também dependentes químicos, usuários e casos de atendimento psicossocial.
O problema acompanha queixas em diferentes pontos da cidade com a indicação de que o sistema de rondas não dá conta de resolver,
Uma proposta já existe na prefeitura é integrar na rodovia um posto de atendimento a migrantes, sem prazo ou definição de estrutura ou horários de atendimento.
