O avião interceptado pela Polícia Federal em Santa Cruz do Rio Pardo nesta terça-feira transportava 565kg de cocaína e a PF aponta sinais de que ele usava um registro clonado.
[O voo teria saído do Paraguai e tinha como destino o interior de São Paulo. De acordo com as investigações, o avião original verdadeiro teria sido inutilizado em operação na terra indígena Yanomami em maio de 2023.
O piloto era habilitado desde 2021, foi preso em flagrante por tráfico internacional de drogas e encaminhado à Delegacia de Polícia Federal em Marília.
Ele foi transportado em um helicóptero da Polícia Federal que participou no acompanhamento e prisão.
Informações não oficiais indicam que o homem sofreu ferimentos na perna após pouso forçado em que o aparelho rachou ao meio. Ele deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira.
A interceptação teve apoio da Força Aérea Brasileira, da Polícia Militar de São Paulo e da Polícia Militar do Paraná. O avião foi monitorado e acompanhado por um Tucano da FAB desde sua entrada no Brasil pelo Mato Grosso.
O piloto, um homem de 30 anos, desobedeceu todos os comandos e sofreu interceptação ainda em território do Paraná, após uma ordem para pousar em Londrina. Conseguiu chegar à zona rural de Santa Cruz do Rio Pardo, onde fez um pouso forçado em uma plantação de laranja.
Durante o procedimento a aeronave rachou no meio e a carga de cocaína foi espalhada na plantão. O piloto tentou fuga mas foi monitorado pelo helicóptero da PF até sua prisão.
Veja abaixo vídeos do momento da apreensão e transporte do acusado até a PF de Marília