A Câmara de Marília vai votar com a previsão de rejeitar mais um pedido de abertura de investigação por denúncias de irregularidades na gestão do prefeito Daniel Alonso.
Agora, a acusação trata de gestão do Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília) com apontamento de ‘pedaladas fiscais’ nos calotes repetidos em parcelas da contribuição patronal da previdência.
Pedalada fiscal é a conduta em que falta de pagamentos de obrigações permite à administração manter valores em caixa e cumprir metas fiscais. Foi a conduta denunciada no pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A denúncia, em 53 páginas, diz ainda que os calotes provocam falência do instituto de previdência, responsável pelos pagamentos a aposentados e pensionistas da prefeitura.È assinada pelo cidadão Ronaldo Martins Machado.
Sem caixa, o Ipremm usa recursos do orçamento direto do município para os pagamentos. Os calotes são ainda transformados em dívidas e parcelamentos.
As prestações atrasadas representam maior volume de dividas na prefeitura de Marília e além disso já estão na herança de problemas que o novo mandato terá a partir de janeiro de 2025.
A aceitação da denúncia depende de maioria simples dos vereadores presentes na sessão. Em outros casos o rolo compressor da prefeitura funcionou e enterrou os pedidos com apenas dois votos a favor da instalação das comissões processantes.
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