Marília

Relato de Marília é destaque em audiência do STJ sobre cannabis medicinal

Cláudia Marina, da Associação Maria Flor, durante depoimento no STJ em Brasília -Rafael Luz/STJ
Cláudia Marina, da Associação Maria Flor, durante depoimento no STJ em Brasília -Rafael Luz/STJ

Cláudia Marin, vice-presidente da Associação Canábica Maria Flor, de Marília, representou associações de pacientes de todo o país com depoimento que foi destaque durante audiência do STJ (Superior Tribunal de Justiça) sobre cannabis medicinal.

A audiência promovida na quinta-feira foi convocada pelo STJ em função da à relevância jurídica, econômica e social da matéria e tem o objetivo de subsidiar os membros da Primeira Seção com informações técnicas e científicas para o julgamento

Audiência pública no STJ discute aplicação da cannabis medicinal; relato de Marília teve destaque – Rafael Luz/STJ

A medida é parte dos esclarecimentos para decisão em um Incidente de Assunção de Competência instaurado em 7 de março de 2023 na Primeira Seção, que tem como relatora a ministra Regina Helena Costa.

O STJ recebeu 55 pedidos de pessoas e instituições interessadas em participar da audiência, dos quais 48 favoráveis à autorização para importação e cultivo das variedades de cannabis com baixo teor de THC. A manifestação de Cláudia Marin foi uma das levadas ao plenário da audiência.

Ela apresentou estatísticas do trabalho das associações de pacientes e mostrou suporte a pessoas com idades que vão de seis meses a 102 anos, 36 mil atendidos e 205 mil frascos de óleo produzidos.

Cláudia Marin levou dados técnicos e depoimento pessoal emocionado à audiência – reprodução

“Defendemos produção nacional, já plantamos e sabemos que nosso país tem excelentes condições de plantio”, disse Cláudia.

Mas não foram só as questões técnicas da manifestação que chamaram atenção. Os momentos de forte emoção na fala repercutiram em redes de associações, pacientes e profissionais.

Cláudia falou do tratamento de seu filho, Matheus. É um depoimento que sempre emociona e tem registros importantes.

“Fizemos o primeiro óleo para o Matheus e pasmem: em quatro dias ele parou com as crises convulsivas…Eu represento aqui também minha família, represento meu filho e represento todos os pacientes do país que precisam cultivar qualidade de vida.”