Marília

Justiça estadual recebe pedido para desocupar área de ferrovia no centro de Marília

Justiça estadual recebe pedido para desocupar área de ferrovia no centro de Marília

Cinco anos depois de ser iniciado na Justiça Federal, um procedimento da Rumo Malha Paulista começou a tramitar na Justiça Estadual de Marília e tenta uma ordem de desocupação dos pontos comerciais construídos sobre os trilhos da ferrovia no centro da cidade.

Desde 2019 o caso já teve audiências para tentar conciliação, manifestação de órgãos municipais e federais e dava sinais de caminhar para encerramento quando foi transferido para a Justiça Estadual por falta de interesse dos órgãos federais na discussão.

A ocupação, iniciada com o ‘Projeto Estação Cultural”, avançou com série de construções na faixa de domínio da ferrovia, entre as avenidas Brasil e Presidente Tancredo Neves

Envolve a identificação de até 155 invasores na área da rumo. A ocupação inclui obras físicas, fundação em concreto junto aos trilhos e volume de pontos de vendas que já se aproxima da antiga estação ferroviária com extensão do camelódromo.

A Justiça estadual deve definir nos próximos dias quais as etapas processuais a serem aproveitadas no caso e eventuais novas medidas para encaminhar o caso.

Concessionária responsável pela ferrovia na cidade, a Rumo Malha Paulista não usa o trilho há muitos anos e nem tem previsão de retomada da linha.

Além deste ponto, no km 466,284 da ferrovia, a cidade tem intervenções sobre a ferrovia em diversos pontos cobertos por asfalto e até ocupado por estacionamento de empresa na cidade.