A morte de Waldo Moraes, 60, radialista, locutor e apresentador encerrou de forma surpreendente em Camboriú (SC) uma carreira de 40 anos, a maior parte deles em Marília;
Vivia na cidade que adotou nos últimos anos, ao lado da Elis, a companheira que escolheu e que estava a seu lado há quase 30 anos.
Um encontro que começou dentro de emissora de rádio em Marília e seguiu para a vida toda. Ela quem cuida da gestão e contabilidade do estúdio e empresa de gravação e produções e que estava com ele no apartamento quando o locutor sofreu o mal-estar
Natural de Barra Bonita, começou a trabalhar no rádio no dia em que completou 20 anos de idade.
A potência e timbre único de voz fizeram sucesso em programas de rádio que iam da música ao jornalismo. Foi desde sempre um apaixonado por inovações no setor, embora as gravações da voz não usasse plug-ins, e usou a tecnologia para construir sonhos e projetos de trabalho.
Em 2003 realizou um sonho antigo de montar seu estúdio e com ele passou a produzir vinhetas e produtos comerciais para eventos em todo o país.
Em 2011, em um encontro de radialistas no Senac, mostrou novo modelo das relações no setor que permitiu o crescimento do projeto.
“Hoje, o cliente liga ou faz contato por e-mail ou mensagem, envia o texto e recebe em questão de minutos a gravação pronta. O pagamento é feito via depósito bancário online ou pode enviar cópia digitalizada do comprovante”, explicou.
Não perdeu a paixão por rádio e música e apesar das muitas gravações para eventos sertanejos, pancadões ou outras festas, era um apaixonado por rádio.
Para tocar o que gostava de ouvir criou uma emissora online, a topweb radio WMVOZ. E em meio a tudo isso criou rotina como queira em horários, atendimentos, trabalho e atividades com a Elis e a música.
Partiu assim e sem sepultamento. Viveu muitas coisas como quis e teve sua despedida como desejava, em crematório.
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