Marília

Justiça afasta advogado, inclui laudo e renova prisão por execução de empresário em Marília

Justiça afasta advogado, inclui laudo e renova prisão por execução de empresário em Marília

Em um longo despacho divulgado nesta terça-feira, a 2ª Vara Criminal de Marília afastou assistente de acusação, autorizou laudo vinculado a outro processo e decretou renovação da prisão de acusado no caso que apura a execução do empresário Walter Luiz Aparecido Marcondelli Júnior, em dezembro de 2022, no bairro Fragata.

O afastamento tira do caso um assistente de acusação nomeado pela mãe da vítima e acompanha um pedido da filha do empresário morto, também habilitada no caso, e do Ministério Público. Ou seja, dois advogadossiferentes, com postitas diferentes, atuavam como assistentes da acusaçãoem nome de familiares da vítima. .

“Fato é que no curso do presente feito têm ocorrido sucessivos conflitos entre os assistentes, gerando tumulto processual, com potencial prejuízo ao trabalho do próprio Ministério Público, órgão com o qual o assistente de acusação deveria colaborar”, diz a decisão.

O afastamento segue ainda informações apresentadas pela filha sobre condições de saúda da avó. Ela ainda apontou conflito de interesses: o advogado agira afastado estaria atuando em ações contra o espólio de Marcondelli.

“Foram juntados aos autos documentos indicando que a mãe da vítima, em razão da idade, pode estar com integridade mental prejudicada, e que o advogado por ela constituído advoga em processos em face do espólio da vítima, fato que indica um possível conflito de interesses”, reconheceu a Justiça.

LAUDO

A Justiça determinou ainda juntada de um laudo pericial sobre aparelho celular de Carlos Eduardo Reis, empresário acusado em outro processo mas também vinculado à execução.

Carlos Eduardo está preso e denunciado por extorsão contra Felipe Gaspar, filho do empresário Ralf Tadeu Inforzato Gaspar. Rafl está denunciado no caso da execução e acusado de ser o mandante de uma agressão que teria resultado na morte de Marcondelli. Isso porque o acusado de fazer os disparos, Anderson Ricardo Lopes, teria atirado contra Marcondelli por engano. O alvo seria outro.

Além do laudo, sobre o telefone, o despacho expede ofício para que a Polícia Civil complemente as informações e forneça dados de geolocalização do aparelho durante o período de 07 de dezembro – um dia antes da morte de Marcondelli – até 27 de maio de 2023.

Por fim, o despacho mantém a ordem de prisão preventiva contra Anderson Ricardo Lopes, preso como autor do homicídio e réu confesso no processo.

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