Uma moradora do conjunto residencial Paulo Lúcio Nogueira, conhecido como CDHU, interditado por ordem judicial, relatou à Justiça dificuldade em conseguir alugar novo imóvel e pediu que a prefeitura seja obrigada a fazer a locação para novo endereço.
No pedido, ela destaca que tem poucos dias para providenciar a desocupação do seu apartamento no prédio interditado.
Disse que não acha imóvel semelhante e na mesma região que possa ser alugado pelo valor de aluguel social oferecido – R$ 600 -.
A ação, combinada com pedido de indenização, apresentou pedido de tutela de emergência para que a prefeitura fosse obrigada a identificar imóvel e fazer todos os procedimentos de locação.
Notícias Relacionadas
Doação de órgãos
Captação múltipla em Marília permite transplantes em três cidades
Um caso de captação múltipla de órgãos em Marília permite transplantes em três cidades e diferentes pacientes no município, São Paulo e Campinas. A doação aconteceu depois de abordagem da equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Transplantes da Santa Casa de Marília. O serviço atendeu o companheiro da doadora e somente após a autorização encaminhou a […]
Direito das crianças
Corregedoria abre processo contra conselheira tutelar após queixa de fiscalizado
Portaria da Corregedoria de Marília abre processo administrativo contra uma conselheira tutelar após denúncia de um alvo de fiscalização. A queixa indica que a conselheira foi até a residência com argumento de apurar ausência de uma criança na escola. É a filha do morador, que já foi alvo de uma denúncia por violência doméstica. Duas […]
O juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz negou a liminar. Disse na decisão que a ordem judicial de interdição e realocação dos moradores devem ser cumprida de forma igual a todos os moradores – “sob pena de privilegiar aqueles que ajuízam ação autônoma para tanto” -.
Segundo a prefeitura, pelo menos 200 famílias já deixaram o conjunto de prédios desde o dia 22 de abril. Nesta semana começa o trabalho de cadastro e encaminhamento para retirada de moradores do 18º bloco em atendimento – são 44.
A previsão de término da remoção é para o início de agosto. Além dos R$ 600 para aluguel social, a prefeitura paga ainda R$ 600 para gastos com mudança.
