Marília

Lacrada - Rizzo tenta nova briga judicial por zona azul em Marília, a quinta em dois anos

Lacrada - Rizzo tenta nova briga judicial por zona azul em Marília, a quinta em dois anos

A empresa Rizzo Parking, que até o dia 4 de setembro explorou serviços de zona azul em Marília, apresentou à Vara da Fazenda Pública na cidade mais um pedido para anular medidas da prefeitura na tentativa de retomada de serviços.

A nova briga judicial é a quinta na relação entre a Rizzo e o serviço público de Marília desde o início do contrato. É um exemplo de concessão de serviços públicos que acaba muito mal.

A ação com pedido de anulação em medida administrativa, foi cadastrada na sexta-feira, depois de o Procon de Marília lacrar o escritório da empresa.

Segundo o Procon, a lacração foi adotada porque a Rizzo ignorou notificação para encerrar as atividades em cumprimento à decisão de um processo administrativo que rescindiu o contrato.

A rescisão é de 2023, mas a Rizzo já havia arrastado até este ano com benefício de decisões judiciais. Mas a liminar que protegia a empresa caiu.

Os processos discutem relatórios de fiscalização, multas e diferentes decisões para encerrar os contratos.

A Rizzo nega e diz que investiu R$ 2,5 milhões na cidade com garantia de repasses à Emdurb e geração de empregos.

A fiscalização acusa a empresa de cometer um pacote de irregularidades, especialmente a retenção de uma taxa por estacionamento irregular. O que deveria virar multa de trânsito, pode ser trocado por pagamento de R$ 20 para a Rizzo.

Um decreto municipal prevê que esse valor seja transformado em créditos para que o usuário estacione no futuro.

Há mais queixas como falta de monitores, de parquímetros, de fiscalização e até de sinalização.

A zona azul parou, a briga continua.