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Umidade menor ou igual ao deserto do Saara atinge 200 cidades brasileiras

ReproduçãoAlém disso, dez cidades brasileiras apresentaram níveis de umidade próximos aos do Deserto do
ReproduçãoAlém disso, dez cidades brasileiras apresentaram níveis de umidade próximos aos do Deserto do
O Brasil está enfrentando uma forte onda de calor e seca , com temperaturas recordes registradas em diversas cidades ao longo do mês de setembro. À medida que o inverno chega ao fim, o país tem experimentado condições climáticas extremas, com temperaturas atingindo até 40°C em algumas regiões.

Essa situação é agravada pela prolongada falta de chuvas, que em algumas localidades já ultrapassa os 100 dias. O calor extremo somado à ausência de precipitação tem resultado em níveis de umidade do ar extremamente baixos, comparáveis aos de desertos como o Saara.

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou que, na última terça-feira (3), a umidade do ar em 244 cidades brasileiras era equivalente ou inferior à observada no Deserto do Saara, conhecido por ser uma das regiões mais secas do mundo.

Além disso, dez cidades brasileiras apresentaram níveis de umidade próximos aos do Deserto do Atacama, o mais seco do planeta. Essas medições foram realizadas em estações de monitoramento distribuídas pelo país, embora os dados não abranjam todos os municípios brasileiros.

Entre as regiões mais afetadas, o Inmet emitiu um aviso de sinal vermelho para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e para o Distrito Federal.

Esses locais estão enfrentando uma seca histórica, intensificada por um bloqueio atmosférico que tem dificultado a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas. A exceção a essa seca generalizada é o estado do Rio Grande do Sul, que, até o momento, não apresenta os mesmos níveis de aridez das demais regiões.

A situação é resultado de uma série de fatores climáticos, incluindo o calor intenso, a prolongada ausência de precipitação e o mencionado bloqueio atmosférico, que impede a chegada de frentes frias e mantém o tempo seco.

 

Cuidados

Em condições de umidade tão baixa, as pessoas precisam tomar medidas preventivas para se proteger dos efeitos do tempo seco. Entre as recomendações estão: manter a hidratação constante, ingerindo bastante água ao longo do dia; evitar a exposição ao sol nos horários de pico, geralmente entre 10h e 16h; utilizar umidificadores de ar em ambientes fechados; e evitar atividades físicas intensas ao ar livre durante os períodos mais quentes do dia.

Além disso, é aconselhável o uso de soro fisiológico para manter as vias respiratórias umedecidas e o uso de hidratantes para a pele.

Fonte: Nacional