Marília

Incêndios em mata de Marília e Pompéia cobrem bairros de fumaça

Queimada em áea de mata próxima a bairros da zona norte em Marília – reprodução
Queimada em áea de mata próxima a bairros da zona norte em Marília – reprodução

Focos de incêndio registrados nas zonas norte e oeste de Marília, além do grande volume de área queimada em Pompéia, cobrem bairros da cidade de fumaça em diferentes regiões nesta quarta-feira.

fogo-marilia-02_1725456370.jpgA Defesa Civil da cidade registrou grandes focos na zona rural na região norte, com pontos que atingiram áreas próximas a espaços urbanizadas, como um haras e condomínios de casas próximos à Examar.

fogo-marilia-03_1725456370.jpgO coordenador de defesa Civil da cidade, Adilson Simão, percorreu os trechos com dois brigadistas e Corpo de Bombeiros, a quem a órgão atende como suporte e disse que o monitoramente segue em atividade. Lemnbrou o alerta estadual para riscos, com a inclusão de Marília.

fogo-marilia_1725456370.jpgDisse que não há relatos de danos urbanos e nem levantamento das perdas. Áreas de sítios próximas ainda não indicaram dados de eventuais perdas.

Nesta quarta a Defesa Civil faz monitoramento de áreas próximas aos condomínios, onde ainda pode haver focos de incêndio.

fogo-marilia-01_1725456371.jpg“O grande problema é a baixa umidade, que além de agravar os riscos ainda cria as condições para que todo esse volume de fumaça siga cobrindo a cidade”, disse.

fogo-pompeia_1725456383.pngEm Pompéia as equipes com suporte aéreo enfrentam queimada de grande área na fazenda Guaiuvira. Desde sábado o fogo atinge grande área de mata e de pasto.

fogo-pompeia-02_1725456370.jpgO trabalho é direcionado para conter as chamadas e impedir aproximação das áreas urbanas próximas, como indústrias e até polos de ensino.

fogo-pompeia-03_1725456370.jpgEntre agosto e o dia 3 de setembro 245 municípios foram atingidos pela incidência de fogo no Estado, 48 deles em alerta máximo, o que inclui Pompéia.

Além disso, a estiagem ainda persiste no estado fazendo de setembro um mês crítico e propiciando piora no cenário dos incêndios.

De acordo com a meteorologista da Defesa Civil Estadual, Desiree Brant, a previsão pelo menos para os primeiros 20 dias de setembro é de tempo seco. Uma massa de ar seco deve impedir a chuva, favorecer temperaturas elevadas, reduzir a umidade do solo e aumentar o risco de fogo.
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