A Subprocuradoria-Geral de Justiça para atuação em casos de Controle de Constitucionalidade encaminhou ofícios à Prefeitura de Marília e à Câmara da cidade com pedido de informações a lei que criou o Plano Diretor de Saneamento e permitiu a concessão do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília).
Os documentos abrem prazo de 15 dias para que os dois órgãos apresentem manifestação sobre a constitucionalidade da legislação e informações sobre as providências tomadas.
Para a Câmara há pedidos extras para informações sobre a vigência do plano e eventuais alterações, além de remessa de seu texto e cópia de seu processo legislativo.
Os ofícios integram um procedimento de análise em especial das regras que transformam o Daem em uma agência reguladora.
Acompanha uma representação à Procuradoria Geral de Justiça pela própria Câmara, através de seu presidente, o vereador Eduardo Nascimento.
Mas a tramitação da apuração pode chegar atrasada. A concessão enfrentou diferentes questionamentos jurídicos e apesar de as ações não estarem todas encerradas já encerrou até o processo de licitação e aguarda assinatura do contrato.
Prevê concessão dos serviços por 35 anos, apenas um consórcio participou do processo e apresentou uma proposta de fazer apenas 17% dos investimentos projetados na concorrência. A proposta foi considerada adequada pela prefeitura.