Marília

Lívia Doreto, de Marília, terá obra em bienal de arte para mulheres em Londres

Lívia e o trabalho “Humanidade Indivisível” que será exposto em bienal de Londres – Divulgação
Lívia e o trabalho “Humanidade Indivisível” que será exposto em bienal de Londres – Divulgação

Lívia Doreto, uma artista plástica que vive em Marília desde a infância e na cidade descobriu sua vocação durante a pandemia de Covid-19, chega em setembro à sua primeira bienal de artes e vai ser especial: em Londres.

A pintora terá um trabalho na Women in art Biennale London, entre os dias 26 e 29 de setembro, com produções de mulheres de todo o mundo.

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O evento é uma iniciativa para tornar o mercado de arte mais equilibrado, com direito a premiações, no Chelsea Old Town Hall.

A oportunidade apareceu por um contato que a artista já tinha com a ARTIO Galeria, do Canadá, que vai levar alguns artistas para a Bienal em Londres

Vai apresentar o trabalho Humanidade Indivisível, em que mostra lado luz e um lado sombrio em todas as pessoas do mundo.

“Por isso se você olhar atentamente irá ver nomes de países que já tiveram ou estão em conflito lado a lado, como também de países aliados.”

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Expor fora do país ou participar de grandes eventos nacionais são experiências que ela já tem, apesar da carreira relativamente curta. Já teve obras nos estados Unidos, na Europa e em grandes eventos do Brasil, como a mostra Artefato. Mas essa oportunidade é diferente.

“É uma Bienal. Toda Bienal marca um passo importante na carreira do artista pois é um evento mais conceituado.”

E apesar de todos os quilômetros rodados e grandes centros com suas obras, Lívia segue em produção na cidade e elogia avanços.

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“Agora Marilia conta com a galeria de artes, o que eu acho bem importante para a cidade, pois os artistas praticamente não tinham onde expor, e essa galeria está conseguindo mostrar os trabalhos dos artistas da cidade.”

A artista diz ainda que trabalhar no interior tem seus desafios, como garantir contato com exposições dos grandes centros e com o transporte das obras, mas a internet reduziu distâncias.

“Gosto de morar na tranquilidade do interior, acho que o contato com a natureza ajuda muito na inspiração.”

Inspiração que ela usa sem moderação e que já cria novos projetos. “Tenho a intenção de ano que vem fazer uma exposição individual, ainda não sei ao certo o local, ainda estou na fase de pesquisa.”