Marília

‘Oposição light’ não adere e prejudica ação da Câmara contra concessão do Daem

‘Oposição light’ não adere e prejudica ação da Câmara contra concessão do Daem

Uma tentativa da Mesa da Câmara de Marília para barrar a concessão do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília) travou na falta de cinco assinaturas, na maioria vereadores que em tese atuam na oposição ao prefeito Daniel Alonso, e não formalizaram adesão ao pedido.

O pedido chegou ao Tribunal de Justiça em São Paulo na terça-feira. Acusa a inconstitucionalidade da lei municipal que estabelecei o Plano Diretor de Saneamento Básico. A lei inclui autorização para a concessão e foi aprovada pela Câmara.

O desembargador Nuevo Campos, do órgão especial do Tribunal, responsável por ações como a declaratória de constitucionalidade, já reconheceu em despacho que a Mesa Diretora é parte legitima para pedir a anulação da norma.

Mas destacou que existem sete cargos envolvidos: presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários. Mas apenas dois deles assinaram o pedido: Eduardo Nascimento, presidente do Legislativo, e Agente Júnior Fefin, segundo vice.

Sem os nomes dos outros paramentares a ação não anda. Deixaram de assinar os vereadores Rogerio Alexandre da Graça, o Rogerinho, que é o primeiro vice, além dos secretários: Elio Ajeka, Vania Ramos, Danilo da Saúde e Professora Daniela.

Apenas a vereadores Daniela integra o grupo de apoio e tem campanha de reeleição com o bloco político do prefeito Daniel Alonso.

Mas isso não tem impedido os outros parlamentares de votar como aliados em questões polêmicas, o que inclui a concessão do Daem. Os vereadores rejeitaram proposta de anulação da lei – apenas Eduardo, Fefin e Danilo votaram pela anulação – e a maioria também rejeitou abertura de Comissão Processante para investigar o processo.

A concessão já avançou até resultado de concorrência que definiu um consórcio de três empresas como vencedor. Espera assinatura do contrato, medida que a critério da prefeitura pode ficar pra depois das eleições.