Marília

Exposição e oficinas inclusivas unem nove fotógrafos e visões de Marília

Exposição e oficinas inclusivas unem nove fotógrafos e visões de Marília

O coletivo “Amadores da Fotografia – Marília” entrou em fase final de montagem de uma grande exposição que em setembro deve levar ao público imagens e visões captadas nos últimos 12 anos além de acervo inédito da década de 70.

A mostra será aberta dia 16, com direito a um vernissage no dia 17, às16h, na Galeria de Artes de Marília, junto ao complexo Braz Alécio, no cruzamento das avenidas Rio Branco e Sampaio Vidal.

Conta com 68 imagens produzidas por nove fotógrafos em um projeto que inclui ações de inclusão para deficientes e organização de oficinas culturais que serão levadas a escolas.

Cada artista revela de forma única a maneira pela qual observa o mundo a seu redor e, em especial, a cidade de Marília. 

Cauê Fischer apresenta detalhes da arquitetura da cidade em registros monocromáticos. Também oferece paisagens naturais de Marília, assim como fotografias macro de natureza – uma forma única de contemplar detalhes que não raro escapam à vista.

Adilson Dantas leva imagens marcadas pela particular utilização do contraste entre sombra e luz, registrando, em preto e branco, cenas que retratam a cidade de Marília e objetos do cotidiano em composições notáveis.

Valdeir Agostinelli trabalha com imagens em cores, buscando novas perspectivas para captar cenas urbanas, prédios icônicos e ruínas que ajudam a construir a identidade e a contar a história da cidade.

Lilian Sant’Anna apresenta uma série dedicada a captar os detalhes arquitetônicos de um dos prédios históricos da cidade, o Edifício Marília. 

João Carvalho apresenta uma série de retratos de moradores de Marília, por meio dos quais procura transmitir a sensibilidade, a determinação e as angústias de cada uma das pessoas que registra.

Daniela Paula entrega imagens de conhecidos pontos turísticos da cidade, prestigiando não apenas paisagens urbanas, como cenas rurais que transmitem a simplicidade de outrora.

Ana Amélia apresenta um conjunto de cenas de rua que remetem a uma arquitetura cada vez mais ausente: casas de madeira que ainda resistem ao tempo. 

Wellington Oliveira (Índio), por meio de fotos vibrantes, revela a natureza exuberante da cidade e suas cachoeiras.

E Wilza Matos traz uma seleção de imagens do cotidiano mariliense captadas ainda na década de setenta, por meio de recursos analógicos e que, inéditas até o momento, são também incorporadas à exibição.

Oficinas

O coletivo vai promover cinco oficinas fotográficas gratuitas, a serem ministradas em escolas públicas e em pontos históricos do município.

O objetivo é democratizar e descentralizar o projeto, que vai entregar às unidades algumas obras para exposição.

Além disso, a exposição terá proposta de acessibilidade a pessoas com deficiência visual: todas as fotos contam com descrições de conteúdo.

A exposição também dispõe de monitores sensibilizados e capacitados para atender visitantes e usuários com deficiência, em uma parceria com o Núcleo de Atenção Pedagógica e Inclusão da Unesp/Marília, por intermédio da Professora Fátima Inês Wolf de Oliveira, Coordenadora do Curso de Pedagogia da Unesp/Marília.

O trabalho também é feito com apoio dos ativistas e produtores culturais Brunno Alexandre e Carol Montoro e pela Adevimari (Associação dos Deficientes Visuais de Marília).