O Bosque Municipal Rangel Pietraróia, em marília, recebeu três das cinco réplicas de dinossauros adquiridas com recursos de programa do governo do estado para investimento em cidades de interesse turístico.
As réplicas integram um projeto maior de revitalização do bosque com sinalização, equipamentos com acessibilidade e lazer para público de todas as idades.
O projeto fortalece ainda a identificação do turismo da cidade com dinossauros, resultado da descoberta de fósseis que há 30 anos dão visibilidade para o município, inclusive no exterior. A mais recente dela – descoberta de crânio de crocodilo – teve repercussão nacional.
As réplicas já entregues ao bosque são de um Kentrosaurus, de quatro metros, um Maiasaurus, de seis metros e um Ceratosaurus, de seis metros.
Em outubro está prevista a chegada de mais duas: esqueleto de um Tiranossauro Rex com dez metros de comprimento e um Abelisaurus de oito metros.
“Essa identidade turística começou com o Museu de Paleontologia, foi destacada com as réplicas na reinauguração da reforma naquele espaço e é fortalecida com a exposição de mais réplicas no bosque e um outro projeto, ainda em fase de licitação, que é o Parque do Vale dos Dinossauros, que será construído em uma área localizada na Via Expressa Sampaio Vidal”, disse o secretário de Turismo e desenvolvimento, Nelson Mora.
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Conheça os dinos escolhidos
Kentrosaurus (Kentrosaurus aethiopicus), herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Jurássico há 140 milhões de anos. Media em torno de cinco metros de comprimento e pesava cerca de 500 quilos. Ele viveu onde hoje é a África e seus ossos foram descobertos na Tanzânia por uma expedição alemã.
Maiasaura (do latim ‘lagarto boa mãe’) herbívoro e semibípede que viveu no fim do período Cretáceo. Media cerca de nove metros de comprimento, 4,6 metros de altura e pesava em torno de 4 toneladas. O Maiasaura viveu na América do Norte e foi descoberto em Montana, Estados Unidos.
Ceratossauro (do latim Ceratosaurus, ‘lagarto de chifre nasal’) terópode carnívoro que viveu no final do período Jurássico, seu gênero foi descrito pelo paleontólogo americano Othniel Charles Marsh, em 1884, baseado no esqueleto quase completo descoberto nas rochas da Formação Morrison.
