O Consórcio Ricambiental, candidato único no procedimento de concessão dos serviços prestados pelo Daem, teve sua proposta técnica aprovada documento que lista série de falhas no relatório que foi base para o procedimento da Prefeitura de Marília.
Mais que isso. Junta informações e imagens que revelam o desmantelamento da estrutura de trabalho do Daem, com sérios problemas de Conservação básica.
A comissão de licitação deu nota 7,04 à proposta do consórcio e marcou para o dia 2 de julho a abertura da proposta comercial com valores para a outorga.
A ata com os detalhes da avaliação não havia sido divulgada até 11h desta terça-feira. Mas a página da licitação já apresenta a proposta do consórcio.
E o resultado é uma lista de compromissos que apresenta previsão de obras, algumas promessas de estudo em questões polêmicas – como a barragem do Ribeirão dos Índios –e diferentes divergências com o relatório oficial da prefeitura.
O documento foi produzido por uma empresa terceirizada e é identificado como relatório Pezzi. “O relatório menciona problemas com adutoras e rede de distribuição, mas não propõe medidas corretivas de modo organizado”, diz um dos pontos. Há mais.
Aponta que o “sistema de distribuição de água tratada está em péssima situação” em caos que começa “pela falta de cadastro técnico das tubulações e instrumentos de manobra”.
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“Há explícita necessidade de 30km de emissores de esgoto para completar transporte até as estações…as capacidades de tratamento de esgoto deverão ser reestudadas de imediato.”
Há ainda situações em que a proposta do consórcio contraria o relatório e a previsão dos investimentos.
O relatório prevê cinco novos poços profundos na cidade. O Consórcio defende perfuração de dois. O documento oficial prevê paralisação de pequenos poços de bairros. O Consórcio prevê manutenção.
O relatório aponta encaminhamento de soluções para o ribeirão dos Índios. O Consórcio prevê estudos, assim como prevê analisa de “viabilidade para parque de energia fotovoltaica”.
