Focos de queimadas nas zonas norte, leste e oeste de Marília criaram um domo de fumaça sobre a cidade.
O fogo em mata, que em alguns bairros chegou próximo á zona urbana, espalhou também condições de risco, mal-estar físico e sujeira.
Medo pelo avança das chamas, dificuldade para respirar, sujeira com fuligem e agravamento das más condições de estiagem são alguns efeitos.
Não há indicações para a origem dos incêndios com focos que vão dos fundos do Palmital à região próxima ao Banespinha, na divisa com a zona leste. Atingem também região da Cascata e final da zona oeste, após o campus.
O sistema de monitoramento por satélite da Nasa, a agência Espacial dos Estados Unidos, registrou casos de incêndio nos diferentes pontos da cidade.
A Nasa mostra ainda que diferentes pontos do Estado voltaram a registrar incêndios, após um período de redução de queimadas. E também o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) aponta 108 queimadas em São Paulo nas últimas 48h.
Os diferentes pontos, intensidade e duração dos focos são desafio também para as estruturas de combate.
O Corpo de Bombeiros enfrenta dificuldade em atender a todos os chamados em condições de urgência.
“O fogo acabando com tudo, e nenhuma viatura só corpo de bombeiros. Triste ouvir o grito da natureza”, postou uma moradora com vídeo das queimadas na zona leste.
“Complicado que os bombeiros não dão conta. Tem que ver se está sendo feito propositalmente. Não é pq não querem atender a ocorrência, mas é que no Figueirinha tbm ta assim”, respondeu um morador em outra postagem.