Pediu pra parar

Coleta de lixo tem denúncia de atrasos, risco de greve e briga judicial em Marília

Coleta de lixo tem denúncia de atrasos, risco de greve e briga judicial em Marília

Serviços terceirizados de coleta de lixo estão em ameaça de paralisação em Marília. Envolve acusação de atraso de salários e discussão sobre pagamentos à empresa responsável.

O sindicato dos trabalhadores, inclusive, já enviou à Secretaria de Limpeza ofício com comunicado de risco de paralisação.

Segundo a secretaria, os trabalhadores até já fizeram reunião na terça-feira, dia 8, para discutir a paralisação. Mas foram ao trabalho.

O ofício que o sindicato enviou à Secretaria diz que os trabalhadores não receberam salários de setembro. Informou ainda que a entidade pediu esclarecimentos à empresa.

A prefeitura reagiu com um pedido judicial para obrigar a empresa a manter os serviços.

No documento diz que “não há débitos com a empresa que justifiquem o descumprimento contratual”.

A administração esclarece, ainda, que “apenas o atraso superior a 90 dias” poderia justificar a suspensão.

A página de transparência do município mostra que o último pagamento feito à empresa foi de R$ 45.346, em 9 de setembro.

O valor é parte de um emprenho de R$ 824.487. Não há indicação de complemento ou de qualquer valor em outubro.

O pedido judicial inclui previsão de uma ordem liminar para que a empresa mantenha a coleta. Aguarda decisão da Vara da Fazenda.

A empresa M. Construções Ltda, com sede em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, é responsável pelo serviço. Ainda não foi chamada a se manifestar no processo.