'Aspectos éticos'

PM avança processo e pode expulsar soldado por morte no rodeio em Marília

Moroni Siqueira Rosa após disparos no rodeio e a vítima, Hamilton Júnior
Moroni Siqueira Rosa após disparos no rodeio e a vítima, Hamilton Júnior | Reprodução redes sociais

A Polícia Militar em Bauru avançou em Processo Administrativo Disciplinar que pode expulsar o soldado Moroni Siqueira Rosa, de Marilia. O procedimento espera concluir até dezembro o depoimento de testemunhas.

Moroni é acusado de homicídio qualificado contra Hamilton Ribeiro Júnior durante o rodeio de Marilia. O caso completou dois meses na quinta-feira e provocou mensagens emocionadas da família.

A primeira audiência chegou a ter dada para as oitivas – seria em 24 de outubro – mas mudou a pedido da defesa do soldado.

O comando do processo já notificou a defesa para que apresente datas possíveis em novembro e dezembro.

E determinou ainda que, caso o advogado do soldado não possa comparecer, que outro esteja habilitado.

O despacho destaca que o processo “destina-se a declarar a incapacidade moral da praça para permanecer no serviço ativo da Polícia Militar”. E lembra que a consequência é a perda da graduação do acusado.

“Cabe lembrar, também, que a Administração Militar tem como interesse os aspectos éticos do ato praticado, a violação dos valores e deveres propugnados pela Corporação.”

Moroni Rosa cumpre pena de prisão preventiva no Presídio Militar Romão Gomes.

O processo administrativo já consultou a defesa sobre a presença do soldado nos depoimentos e ele abriu mão. Não vai acompanhar a manifestação das testemunhas.