Merendeiras que atuam em escolas estaduais de Marília fizeram nesta segunda paralisação e protesto por atraso de salários.
A manifestação aconteceu em frente à prefeitura que é a responsável pela contratação da empresa Soluções para o trabalho terceirizado.
Segundo o Sinterc, sindicato da categoria, a manifestação atraiu 78 das 95 trabalhadoras que atuam no serviço.
A entidade notificou a paralisação na sexta-feira. Informou ainda que fez contato com a empresa e ela alegou atrasos nas prestações da prefeitura.
Em comunicado oficial, a Prefeitura de Marília informou que fez o pagamento à empresa ainda na sexta-feira. A informação não apareceu até esta manha. Ainda na sexta, uma assembleia definiu que as merendeiras faria o protesto por atraso nos salários.
A administração questionou o fato de o protesto não ter ocorrido na porta da empresa. O Sinterc informou que a empresa tem apenas uma representação local, sem poder de decisão.
A sede da empresa que a prefeitura contratou fica em São Paulo. Conforme as merendeiras, elas recebem mensalmente R$ 1.700,00.
A Prefeitura manifestou ainda que que recebeu ‘com estranheza’ a manifestação. O secretário municipal da Fazenda, Ramiro Bonfietti, atendeu uma comissão com dois representantes do sindicato e três merendeiras.
Ainda segundo a nota, o pagamento da folha não é de responsabilidade da Prefeitura de Marília. Novo pagamento está programado para dentro dos próximos dias.
A Prefeitura anunciou ainda “providências legais e judiciais” contra a empresa pelo impasse que o atraso nos salários gerou.
A prefeitura diz ainda que o presidente do Sinterc, Francisco José Barbosa Viana, recebeu nesta segunda cópia do comprovante do pagamento. O diretor Hélio Santiago dos Santos também participou do encontro.