Quando a Matra convidou os vereadores eleitos nas últimas eleições, que vão encarar o desafio de representar a população pela primeira vez na Câmara Municipal, fez isso, unicamente, para que a sociedade pudesse conhecer melhor, essas pessoas que, a partir de janeiro, vão defender o interesse público no Legislativo.
Alguns já são bastante conhecidos, mas outros nem tanto. Por isso a importância desse convite informal e despretensioso da MATRA.
Batata Corredato
Welington Corredato (PP), mais conhecido como Batata, foi o quarto vereador eleito (de 1º mandato) a comparecer à Matra para um bate papo sobre as expectativas para o futuro de Marília.
Policial civil com 20 anos de carreira e Pós-graduado em Direito, Batata Corredato disse que sempre teve ambições políticas. Depois de receber alguns convites de partidos decidiu que era a hora de colocar essa vontade em prática.
“Fiquei muito feliz com a minha votação e agora é trabalhar para fazer um bom mandato, um mandato sério. Sou da polícia, tenho essa seriedade no meu trabalho e não vou fazer nenhuma aliança com maus políticos. Por isso acredito que eu possa fazer algo diferente da Câmara Municipal”, disse o vereador eleito.
“Eu acredito que a cidade agora tem uma chance de dar uma mudada. Eu venho de uma família muito correta, muito séria. E se eu vir que o prefeito ou os outros vereadores fizerem um bom trabalho eu vou aplaudir. Mas se eu vir que tem algo de errado eu vou falar, mesmo se for do meu partido.”
Com relação à contratação de assessores, Batata Corredato disse que já está montando uma equipe, com pessoas novas e capacitadas.
“São pessoas de minha confiança e preparadas para o desafio, uma delas, aliás, é formada em Direito”. E o vereador eleito afirmou que não pretende exercer o mandato sozinho.
“Em todas as reuniões que eu fui durante a campanha eleitoral eu deixei o meu número de telefone. Quero estar em contato direto com a sociedade e vou estar próximo da população. Vou manter o meu trabalho como investigador de polícia também, porque acho que dá para conciliar”, concluiu.
Chico do Açougue
Chico do Açougue (AVANTE), comerciante, filho do ex-vereador Luizão, também atendeu prontamente ao convite feito pela MATRA. Disse se sentir honrado em estar presente com um grupo tão importante na cidade. “Já vi o trabalho de vocês em outras situações e quero colaborar”, disse o vereador eleito.
“Uma das coisas que me motivaram a entrar na política é a gente ver tanta coisa que acontece e a gente não concorda. Assim como cada um de vocês, que resolveram entrar na Matra, eu quero melhorar a nossa cidade”, afirmou Chico do Açougue.
Com relação à postura que deve adotar a partir de primeiro de janeiro na Câmara, o vereador eleito disse que fará mandato muito além do gabinete.
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“Eu não sou vereador de gabinete nem office boy de Prefeito. É isso que eu quero deixar claro. O mais importante para o mandato de vereador hoje seria ser a situação à favor da população e apresentar o que realmente a cidade precisa. A ‘bancada do amém’ pra mim não existe e vou nomear assessores capacitados.”
Afirmou que, por ser seu primeiro mandato, pode cometer erros, mas o objetivo é acertar. “E quero deixar claro que a opinião do meu partido com relação a coisas que prejudicam a minha gestão não vão ser viáveis. Quero ouvir pessoas como vocês, da Matra, da sociedade”.
Professor Galdino
O vereador eleito Professor Galdino, da UNIMAR. afirmou que a motivação para entrar na vida partidária foi a crença de que a política precisa de gente de bem, com ética.
“É uma esperança de que gente nova, que acha que sociedade civil realmente tem que ter voz e pode atuar na condução do Poder Público, poderá mudar o ‘estado das coisas’. É a ideia de uma democracia deliberativa que eu defendo sempre”, afirmou.
O professor disse ainda que, mesmo também tendo sido eleito na base de apoio do prefeito eleito Vinícius Camarinha, terá total liberdade para fiscalizar os gastos públicos na Câmara.
“O vereador deve saber qual é a sua função institucional, independentemente de que partido ele esteja. Quando a gente tiver consciência de que existe uma competência institucional fixada na Constituição Federal, na Lei Orgânica do Município e no Regimento da Câmara, independentemente de quem seja o titular do Executivo, tem que ser desenvolvida a sua função de fiscalização”, disse o vereador.
“A partir do momento que o vereador foi eleito, ele é vereador de Marília, não do partido A ou B. Quem me elegeu foi o povo de Marília. Vou analisar todos os projetos que chegarem à câmara com os mesmos critérios. E vou contratar assessores com base na competência, não na amizade. Eu quero contratar um Chefe de Gabinete com conhecimento técnico para saber como legisla, porque estamos vendo que tem gente que não sabe legislar. Também quero contratar pessoas que saibam como receber as demandas da população.”, completou Galdino.
“O primeiro momento será buscar o fortalecimento da sociedade civil organizada e a desorganizada também. Nós vamos tentar difundir um aplicativo que vai facilitar esse contato com a população e fortalecer as associações de bairros”, disse o vereador eleito ao responder como pretende se relacionar com a população durante o mandato.
Com esta série de entrevistas rápidas (a primeira de muitas, esperamos), a Matra acredita ter contribuído, cidadão, com informações relevantes, em defesa da transparência e da eficiência na aplicação dos recursos públicos.
Os vereadores eleitos Thiaguinho (PP) e Fabiana Camarinha (PODEMOS), também foram convidados e o espaço segue aberto, caso queiram agendar uma visita.
Fique atento cidadão e conte com a MATRA. Porque Marília tem dono: VOCÊ!
