A Polícia Civil identifica até a manhã desta quarta-feira 15 vítimas de acidente entre três veículos em Minas Gerais. As famílias já retiraram 14 das vítimas.
O processo de identificação está sob responsabilidade do IML (Instituto Médico Legal) de Belo Horizonte. O acidente resultou, ao todo, na morte de 41 pessoas.
Todas elas estavam no ônibus que colidiu com uma carreta e acabou pegando fogo em seguida, incluindo o motorista. A maioria das vítimas ficou presa às ferragens.
Um terceiro veículo, um carro de passeio, que vinha atrás do ônibus, também se envolveu no acidente, mas os ocupantes do automóvel tiveram ferimentos leves.
O ônibus de transporte interestadual, pertencente à empresa Emtram, saiu de São Paulo (SP) com destino a Elísio Medrado (BA).
O IML oferece acolhimento aos familiares e os esclarecimentos sobre o processo de identificação dos corpos pelo telefone: (31) 3379-5059.
“A PCMG trabalha com celeridade para identificação dos corpos. Ainda não é possível precisar quanto tempo esse processo levará, em razão da complexidade dos exames”, informou a Polícia, em nota.
Causas do acidente em Minas
Segundo as investigações, uma das hipóteses consideradas é que que o acidente aconteceu por explosão do pneu do ônibus, com perda de controle e colisão.
Outra linha de investigação da Polícia Civil é que a carreta estava com excesso de peso, em alta velocidade. Indica, ainda, que na altura do distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni, um grande bloco de granito se soltou de um dos reboques, caiu na pista e o ônibus atingiu a peça.
Ontem (24), o motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, de 49 anos, se apresentou à Polícia Civil e prestou depoimento por cerca de seis horas.
Segundo a defesa de Alves, ele não estava foragido e não teria responsabilidade pela causa do acidente. As investigações prosseguem em inquérito policial aberto sobre o caso.
*com informações da Agência Brasil