Marília - Um encontro na Prefeitura de Marília discute nesta quinta-feira, dia 8, problemas na concessão do Daem e serviços de saneamento na cidade.
A reunião dá andamento a uma avaliação do prefeito Vinícius Camarinha que acusou erros e problemas no modelo, no contrato e execução da concessão.
O debate deve envolver análise jurídica da concessão, que começou em setembro com a previsão de durar 35 anos. Ainda enfrenta contestações judiciais.
Há polêmicas como um reajuste com um mês de atuação, conflitos legais, falta de estruturas que deveriam estar prontas antes da concessão e novos problemas.
A Prefeitura não divulgou pauta completa do encontro e nem eventuais medidas já estabelecidas para eventuais ajustes.
Mas a convocação da reunião apresenta como temas “transparência e cobrança”.
A empresa RIC Ambiental disputou sozinha a concessão em consórcio de empresas. Uma delas, a Replan Saneamento, já tinha diferentes contratos com o Daem e gerenciava as estações de tratamento de esgoto.
A transferência de servidores do Daem para a prefeitura criou um imbróglio na administração que já provoca cobranças de adicionais e desvio de função.
Há ainda o baixo valor de pagamentos na outorga. O edital da concessão previa mais de R$ 2 bilhões. O valor total em dinheiro chegou a 20% na proposta com pagamento em parcelas.
A discussão ainda amplia polêmicas da nova gestão em relação a contratos problemáticos da prefeitura.
Vinícius Camarinha já suspendeu funcionamento de radares e, revogou reajuste da zona azul. Os dois casos envolvem contratos milionários em medidas polêmicas do ex-prefeito Daniel Alonso.