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Justiça cassa liminar para linhas da Guerino em SP; empresa pede apoio

Justiça cassa liminar para linhas da Guerino
Justiça cassa liminar para linhas da Guerino

Marília - Decisão da Justiça Federal cassa liminar para linhas intermunicipais da Guerino Seiscento no Estado de São Paulo e a empresa pede apoio nas redes sociais.

A medida dá prazo até o dia 30 de março para que a empresa organize o fim das operações ou consiga todas as autorizações federais.

Segundo a empresa, afeta diversas cidades no Estado. A Guerino, com sede em Tupã, citou Jaú, São Carlos, Rio Claro, Jundiaí, Botucatu, Araraquara e Santos. A empresa opera em Marília.

A alteração começou com a transferência do caso da Justiça Estadual, que expediu a liminar, para a Justiça Federal. Uma mudança com a justificativa de que o caso envolve a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

A Guerino Pediu autorização à Artesp, a Agência Reguladora de Transportes no Estado. Não conseguiu. Obteve a liminar.

Mas, segundo a Justiça Federal, a Guerino Seiscento não comprovou o preenchimento dos requisitos da ANTT para operação conjunta de trechos.

A empresa de Tupã acusa atuação de um monopólio de poucas marcas. Cita especificamente uma gigante do segmento, o Grupo Comporte. É uma holding com empresas como Princesa do Norte e Piracicabana, que assumiu o Expresso de Prata.

Justiça cassa liminar para linhas da Guerino
Em campanha por apoio: Justiça cassa liminar para linhas da Guerino

“A mera autorização da Artesp (agência do Estado) não é suficiente para que a empresa opere esses trechos. Imprescindível também a autorização da ANTT mediante processo administrativo próprio”, diz a decisão.

Além disso, a ANTT acusa a empresa de ignorar limites da tutela para operar exclusivamente trechos intermunicipais.

Justiça cassa liminar e empresa pede apoio

Após a decisão, a Guerino foi às redes sociais pedir apoio da comunidade. “Estamos passando por um momento delicado para a história do transporte rodoviário.”

A empresa pede que os leitores compartilhem e mensagem e repassem a influencers e especialistas no setor de transportes.

“Significa menos opções para os passageiros e impacto no emprego de muitas pessoas do setor”, diz a empresa.