Morte e fuga no julgamento

Condenado no Júri Federal em Marília está preso no Paraná após fuga

Condenado no Júri Federal em Marília está preso no Paraná após fuga
Foragido após condenação em Júri Federal de Marília está preso no Paraná

Marília - Marcos Paulo Santos Cintra, condenado no Júri Popular Federal em Marília, está preso no Paraná quase dois meses após fuga. Ele se apresentou à polícia e foi para a cadeia em Umuarama (450km de Marília).

Ele é o principal acusado em processo por morte durante caso de contrabando e descaminho com colisão de trânsito durante fuga da polícia. Uma mulher morreu e um homem ficou ferido.

A prisão aconteceu no dia 30 de janeiro. A apresentação do condenado provocou uma série de medidas da Justiça Federal para confirmar a prisão e identificar a unidade em que ele ficou.

Além disso, a 1ª Vara Federal de Marília identificou que não houve audiência de custódia no Paraná, uma medida obrigatória. Determinou então uma audiência virtual, que aconteceu no final da tarde da sexta-feira.

Às 18h06 o juiz Alexandre Sormani abriu a Audiência de Custódia com participação do Ministério Público Federal, do condenado e de um defensor.

“Verificada a regularidade do procedimento policial, expeça-se, incontinenti, a Guia de Recolhimento Provisória para formação do processo de execução da pena. Oficie-se, oportunamente, à autoridade competente no Estado do Paraná, para as providências quanto à disponibilização de vaga para o cumprimento da pena.”

Condenado no Júri Federal em Marília está preso no Paraná após fuga
Condenado no Júri Federal em Marília está preso no Paraná após fuga

Condenação pelo Júri Federal

O julgamento ocorreu em 5 de dezembro e foi o primeiro da Justiça Federal na cidade. Marcos recebeu pena de 18 anos e 15 dias de reclusão em audiência por videoconferência. Abandonou a transmissão e sumiu.

O comerciante respondeu a todo o processo em liberdade. Mas o STF (Supremo Tribunal Federal) admitiu a prisão imediata para reconhecer poder da decisão dos jurados.

O caso condenou também Welton de Alencar Máximo Fabrin, acusado pelo transporte dos cigarros, com dois anos de pena e o direito de recorrer em liberdade.

O processo está em recurso. Tanto o MPF quanto os dois réus apresentaram apelações contra a decisão dos jurados.