Vera Cruz - O cemitério tem cenário de terror em Vera Cruz emuma das queixas sobre onda de furtos e situações de ameaça a visitantes em meio ao uso e venda de drogas no local. Foram muitos casos e queixas neste final de semana.
Imagens mostram que ladrões retiram qualquer objeto de metal – de cruzes a porta-retratos – para revenda.
O mercado de receptação do metal, como em ferros-velhos, sustenta a situação. E ao final, o furto da placa do cemitério vira lucro para o tráfico
“Cheio de vagabundo tomando pinga e usando droga lá dentro. Depois dormem em cima das sepulturas”, diz um morador em grupo de mensagens a que o Giro Marília teve acesso.
Onda de furtos e ameaças
Ele conta que foi fazer visita neste domingo e havia pelo menos seis pessoas na porta tomando pinga e fumando um cachimbo de drogas improvisado em lata.
“Um dormindo em sepultura. Acho que se me minha esposa tivesse ido sozinha teria sido assaltada”, diz a mensagem
Outra mensagem aponta que já contabilizaram furtos em pelo menos 60 sepulturas da cidade.
Moradores da cidade denunciam onda de furtos há dias em casas e outros pontos. Obras recentes de urbanização ficaram sem iluminação.
A calçada do aeroporto também teve danos, em área próxima ao cemitério, teve furto de fiação nos últimos dias.
As queixas pedem ampliação das estruturas de rondas e fiscalização. Mas como o problema envolve o mercado de consumo e venda de drogas, a solução demanda mais ações.
Até lá, as homenagens ao descanso dos familiares e amigos mortos são desviadas para financiar o crime. E os vivos que vão visitar estão em riscos de danos físicos, morais e de patrimônio. Como disse o morador, um filme de terror.