Marília - Dois homens e uma mulher estão indiciados e presos pela morte de Jonathan Queiroz de Almeida, encontrado em vale ao lado da Vila Barros, na zona norte de Marília. Devem responder a processo por homicídio, segundo relatório final do inquérito sobre o caso.
Moradores descobriram o corpo de Jonathan no início da tarde de 12 de dezembro do ano passado, às margens de um córrego e em ponto de difícil acesso.
O resgate indicou várias lesões pelo corpo, algumas com indicações de ferimentos anteriores à queda. O laudo necroscópico constatou que a morte ocorreu por traumatismo crânioencefálico.
O exame mostrou ainda lesões contundentes em face e dorso e indicações de arrasto do corpo.
Drogas, sexo e morte
O inquérito diz que a vítima teria ido ao local para consumo de drogas e depois para manter relações sexuais com uma moradora do bairro. Haveria até promessa de pagamento.
Mas a mulher seria a companheira de V.H.S.S., apontado como agente do tráfico de drogas e pessoa violenta, na descrição policial. Jonathan teria sido espancado.
As agressões, na apuração da Polícia Civil, ocorreram no dia anterior, 11 de dezembro, e provocaram a morte da vítima. Outro homem responde à acusação por ajudar a ocultar o corpo.
A Polícia Civil indiciou os dois homens e a mulher. Os dois cumprem prisão temporária mas a eventual denúncia pode incluir um pedido de prisão preventiva.