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Marília - A denúncia de um ataque a tiros contra o carro do advogado Mauro Ribas Júnior adia depoimento e o caso contra o soldado da PM Moroni Siqueira Rosa por morte no rodeio de Marília. Arrasta processo administrativo que pode provocar a demissão de Moroni da polícia.
Mauro Ribas é o defensor de Moroni e denunciou o atentado no dia 2 de fevereiro em Sorocaba. É o defensor também de três policiais suspeitos de envolvimento na morte de Vinícius Gritzbach, delator do PCC, morto no aeroporto de Guarulhos.Seu carro, uma saveiro, foi alvo de vários tiros.
O depoimento do soldado deveria ocorrer no dia 5 de fevereiro. O processo é sigiloso e o adiamento só virou público nesta quarta-feira.
A Polícia Militar em Bauru, responsável pelo procedimento administrativo, pediu que o advogado indique novas datas em fevereiro ou março.
Segundo o informe do atentado, nenhum dos tiros atingiu diretamente o advogado, mas ele apresenta ferimentos por estilhaços.
No pedido para adiar o depoimento de Moroni, o advogado informou que sofreu lesões corporais com perda temporária da visão de seu olho esquerdo.
O pedido do adiamento incluiu ainda notícias sobre o atentado. O comando do Processo Administrativo atendeu o requerimento.
Morte no rodeio
Além do procedimento administrativo, o policial responde a processo judicial por homicídio e pode ir ao Júri Popular.
Ele responde por homicídio e duas tentativas de homicídio por quatro disparos que provocaram a morte do técnico agrícola Hamilton Olímpio Ribeiro Júnior e ferimentos em duas pessoas.
Os disparos ocorreram em arena lotada durante show na segunda noite do rodeio de Marília, em agosto de 2024.
Enquanto o caso se arrasta, Moroni segue no presídio Romão Gomes, para policiais militares, em São Paulo. O soldado atuava em Bauru mas vivia em Marilia com a esposa e uma filha