Marília - Carta de recomendações do Comus (Conselho Municipal de Saúde) de Marília ataca a terceirização do serviço do Samu, pede acolhimento maior em unidades e políticas para público LGBT.
O documento recomenda ainda apresentar informações sobre dívidas na saúde e mais acesso a informações. Cita a “estrutura física precária de unidades de saúde”, que a prefeitura, inclusive, já relatou.
As recomendações foram aprovadas na última reunião do conselho, no dia 17. A ata do encontro está no Diário Oficial da cidade desta sexta-feira.
A lista completa de recomendações tem 22 itens. É tão vasta que cita até problemas com transporte público nos distritos, com indicação de dificuldades
‘Serviço não está a contento’
A discussão sobre o Samu envolve maior polêmica e impacto por haver compromissos e situações complexas de Direito.
“O serviço prestado não está a contento”, diz o conselho, que apontou falta de uma sede de referência e alta rotatividade dos Trabalhadores. O órgão atribui isso a baixos salários no serviço.
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Já em relação às unidades, o órgão pede que os usuários recebam acolhimento além do horário de limite às 7:20. As unidades esgotam capacidade e o público que não consegue vaga muitas vezes acaba nas filas da UPOA Norte e do PA Sul.
“Todos dizem que vão para a urgência pois não conseguem acesso nas Unidades de seus bairros.”
O conselho pede ainda que a Saúde implante políticas LGBTQIAPN+ com medidas para identificar as necessidades deixa faixa de público. Prevê ainda mecanismos de
monitoramento e avaliação de gestão e do impacto da implementação das medidas.