Marília - Decisão da Justiça de Marília nega pedido de liberdade que a defesa de Caio Fernando Gonçalves, ex-vereador na cidade de Oriente (20km de Marília), acusado pela morte de Lucas Fernando Fonseca de Carvalho Silva, no contorno de Marília.
Caio cumpre prisão preventiva desde julho do ano passado. No pedido de revogação da prisão preventiva, a defesa argumenta que a medida não preenche os requisitos legais, além de alegar excesso de prazo processual. Os advogados Gustavo Rissato Moris e Allan Kardec Moris dizem ainda que o processo estourou prazos.
Mas o juiz da 3ª Vara Criminal de Marília, Fabiano da Silva Moreno, não atendeu. Justificou a manutenção da prisão devido a gravidade do crime, periculosidade do acusado e relatos de coação de testemunhas do processo.
“A prisão preventiva foi adequadamente motivada, tendo sido demonstradas pelas instâncias ordinárias, com base em elementos extraídos dos autos, a periculosidade do paciente e a gravidade do delito”, diz a decisão.
O magistrado cita ainda o que considera “contumácia delitiva, uma vez que possui diversos processos criminais, ostentando condenação por crime hediondo”.
Notícias Relacionadas
Rota do Tráfico
PRF prende motorista com 536 tabletes de cocaína e busca até a Castello
Marília - Uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) prendeu um motorista de carreta na tarde desta terça-feira (11) com 536 tabletes de cocaína que podem chegar a 600kg da droga em rota que pasou pela base de Ourinhos. A carga atingiu 590 quilos. A prisão aconteceu na altura do km 242 da rodovia Castelo […]
Gália
Homem ferido com disparo relata acidente em limpeza de arma
Marília - Um homem de 46 anos ficou gravemente ferido após ser atingido por um disparo em sítio de Gália na noite da segunda-feira e relata ao atendimento caso de acidente em limpeza da arma. O acidente ocorreu por volta das 19h. O homem disse que fazia a limpeza de uma espingarda calibre 38. Contou […]
E fala do risco de prejudicar a instrução criminal visto que, existem relatos de ameaças a testemunhas e temor em relação ao acusado”, disse.
A morte no contorno
Lucas Fernando Fonseca morreu em colisão na noite de 28 de outubro, na altura do quilômetro 457 da rodovia. Ele conduzia sua moto no sentido Marília – Júlio Mesquita, quando um Honda Civic atingiu a motocicleta em excesso de velocidade.
O impacto arremessou o autônomo a cerca de 50 metros de distância. Sofreu ferimentos generalizados e morreu ainda na pista.
O condutor do carro fugiu do local sem prestar socorro. Na noite seguinte, uma denúncia anônima levou policiais militares a encontrar o carro com avarias no bairro Maracá.
A denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP) afirma que o acusado dirigia sob efeito de álcool e em em velocidade superior a 160km/h.
