
Marília - O caso de violência no trânsito que acabou com o motorista Alexandre Bernardi na UTI provoca um abaixo-assinado que já tem 500 nomes em apoio à família.
Alexandre sofreu uma queda de quatro metros entre a calçada e o terreno de um posto ao lado de uma rua em aclive. Sofreu diversas fraturas, especialmente cranianas.
O caso começou por uma discussão de trânsito quando ele ia ao Marília Shopping buscar os filhos adolescentes.
A iniciativa da família estabeleceu os 500 nomes como meta e atingiu em pouco mais de um dia. Vai ampliar a coleta de apoio.
Lançou a medida quando o caso completou 38 dias – Alexandre está internado desde 9 de fevereiro – com o motorista na UTI.
A página para coleta de assinaturas – acesse aqui – é de um portal de serviços. Não há custo, mas o portal divulga pedido de doações. O pagamento não é obrigatório e nem tem qualquer ligação com a família.
A família trata o caso como “tentativa de homicídio” por “motivo torpe, fútil, banal, de maneira covarde”. Ainda não há manifestação oficial da polícia sobre o caso.
Dois homens que se envolveram na briga com Alexandre já prestaram depoimento. Alegaram legítima defesa e não esclareceram como ocorreu a queda.
Para a família houve também fuga e omissão de socorro e dizem que o motorista ficou “mercê da morte”. Moradores chamaram o Samu, Alexandre passou por série de procedimentos no Hospital das Clínicas e Santa Casa. Segue em quadro grave.
“Temos provas, câmeras, testemunhas, pessoas que estavam no local do crime. E sim estão tudo com os órgãos públicos”, diz a família no abaixo-assinado.