Marília - Um pacote de autorizações de repasses e credenciamento de serviços vai ampliar e fortalecer a rede de atendimento e inclusão para público com TEA (Transtorno do Espectro Autista em Marília).
O anúncio do programa municipal reuniu autoridades, lideranças políticas, entidades de atendimento e família de pacientes e estudantes com TEA.
Segundo a Prefeitura de Marília, o pacote representa repasses mensais de R$ 700 mil mensais e 1.700 atendimentos.

A lista inclui médico, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional. O programa atinge, inclusive, atividades esportivas.
O avanço une iniciativas públicas, instituições de acolhimento e mobilização de famílias.
Neste ano a cidade ganhou até a Amandim (Associação de Mães de Autistas e Neurodivergentes de Marília). E a entidade já participou na programação especial de ações em abril e promove dia 26 o primeiro seminário Conhecer para Incluir.
“A gente sabe do número de novos diagnósticos de pessoas com TEA. É um grande desafio e a cidade de Marília não vai ficar para trás”, disse o prefeito.
A secretária municipal da Saúde, Paloma Libanio, agradeceu aos parceiros do projeto e lembrou medidas como a capacitação de profissionais.
Pacote de inclusão

Veja abaixo a lista de autorizações e medidas de credenciamento.
– Clínica Aconchego a enviar ao Ministério da Saúde o credenciamento CER II e ampliar o atendimento especializado para as pessoas com TEA, totalizando 700 atendimentos mensais;
– APAE a manter o atendimento ao paciente TEA com deficiência intelectual e ampliar consultas psiquiátricas para pacientes com TEA adultos, adolescentes e crianças.
– Projeto Amor de Criança a manter o atendimento ao paciente com TEA com acometimento neurológico grave e encaminha para aprovação do Ministério da Saúde o credenciamento do Amor de Criança como linha de cuidado de doenças raras.
– AMEI a atender crianças a partir dos seis anos com diagnóstico de TEA, garantindo 160 atendimentos mensais.
– Espaço Potencial a realizar na área da saúde 100 atendimentos mensais.
– Unesp a fazer o encaminhamento de credenciamento CER III ao Ministério da Saúde para ampliação de 630 atendimentos mensais na universidade. – Policlínica e APS a contratar profissionais para realizar o diagnóstico do TEA, sendo 48 atendimentos mensais e capacitações de diagnóstico precoce.