Arte & Lazer

Alasca oferece paisagens geladas mesmo no verão no hemisfério norte

Alasca oferece paisagens geladas mesmo no verão no hemisfério norte


source

O mercado do turismo voltou a ficar reaquecido depois que a vacina da Covid-19 já atingiu boa parte da população acima dos 50 anos em todo o mundo. Por este motivo, os viajantes voltaram a fazer planos para desfrutar dos passeios pelos lugares mais encantadores, inclusive, por paisagens inóspitas como o Alasca, um dos 50 estados dos Estados Unidos, considerada como a última fronteira do país.

Nesta época do ano, que é verão no hemisfério norte, o termômetro chega aos 30°C, o que permite viagens internas de carro, avião ou mesmo em cruzeiros luxuosos que levam o turista a conhecer desde baleias-jubarte de até 15 metros de comprimento, ursos de quase 500 kg, além de geleiras, lagoas, vulcões, montanhas, florestas, vistas escarpadas, picos de montanhas cobertas de neve, rica cultura e vida selvagem diversificada, e oferece uma gama de experiências únicas para os visitantes que procuram se reconectar com a natureza.

Para quem não conhece, a porção de terra gelada de 1,7 milhão de km² fica ao extremo norte das Américas, acima do Canadá e quase pode “tocar” o Polo Norte e uma pontinha da Ásia, por meio do estreito de Bering que separa a Rússia dos Estados Unidos em apenas 90 km de distância.  No limite entre os dois países existe um grupo de ilhas chamadas de Diômedes, que pertencente à Rússia. uma conhecida como Ratmanov, que tem aproximadamente 10 km² e outra menor, a Pequena Diômedes, que é território do Alasca (também conhecida como Kruzenshtern), que tem cerca de 5 km².

Como chegar?

Partindo de São Paulo em direção à capital do Alasca, Juneau, é possível encontrar passagens a partir de R$ 6,2 mil (ida e volta). Caso o passageiro esteja no Nordeste do Brasil, como a cidade de Recife, a passagem tem um aumento muito grande e não sai por menos de R$ 20 mil, inclusindo as taxas.

Também é possível chegar ao Alasca de navio em cruzeiros que partem de diversas localidades, mas todas estão fora do Brasil. A Regent Seven Seas Cruises, por exemplo, oferece um cruzeiros de luxo em um pacote chamado de “O Incrível Alasca”, que também oferece passeios partindo da cidade de Vancouver, no Canadá, ou mesmo de São Francisco e Los Angeles, ambos na Califórnia, com preços a partir de US$ 5,3 mil (o equivalente a R$ 27 mil).

O que conhecer?

Um dos lugares mais visitados é a cidade de Anchorage, onde ficam pontos importantes como os Museus Alaska Heritage e de Anchorage, que revela detalhes sobre a fauna e a flora da região; o Alaska Wildlife Conservation Center, um centro de reabilitação para animais como raposas, alces e ursos; Denaley Park Strip; a trilha até Flattop Mountain; Lago Spenard e Earthquake Park.

Ao sul de Anchorage, é possível pegar um barco em Seward para conhecer um pouco melhor a vida aquática de estado e o Kenai Fjords National Park, que abrange cerca de 40 geleiras originárias do Harding Icefield. Ele foi criado para preservar e observar a vida selvagem da região em seu habitat natural.

Na capital, conheça o Glacier Bay National Park que preserva gigantescos glaciares e icebergs, em que é possível avistar de perto o efeito do aquecimento global que desprende grandes blocos de gelo dos paredões que estão ali há milhares de anos.

Além desses, também vale a pena conhecer outras áreas de preservação como Denali, Katmai e Wrangell-St. Elias National Park.


Onde se hospedar?

Antes de escolher o local para a hospedagem, é melhor definir o que quer conhecer para eleger estrategicamente onde vai ficar. Em Seward, é possível encontrar preços mais acessíveis como no Hotel Seward, que tem quartos disponíveis a partir de R$ 753 (a diária) para duas pessoas. Se a ideia é ter um pouco mais de luxo, também há o Van Gilder Hotel, que tem quartos a partir de R$ 2,5 mil (a diária) para duas pessoas.

Existem outras opções na cidade como as cabanas bem equipadas do The Bear Creek, que oferece um ótimo custo X benefício. O local está localizado a apenas 150 metros do açude local de incubação de salmão. O preço da diária é de R$ 730 reais em um quarto para duas pessoas.

O que comer?

Rodeado pelo mar, a gastronomia do Alasca é baseada em peixese e é muito conhecido por ser terra do “verdadeiro salmão”. Além deste, também é possível comer trutas, arenques e caranguejos. Um dos pratos típicos é a sopa de peixe, feita com garoupa, camarão, amêijoas e salmão. 

O Akutaq é um prato feito com frutas e carne temperada com açúcar, costelas em molho de tomate, feijão e salada e tem um sabor mais forte do que o convencional. No café da manhã também é bem comum comer peixe frito acompanhado de ovo e batata frita.

Além dos frutos do mar, também é possível encontrar outros pratos baseados em carnes de caça mais exóticas como veado, alces e aves.

Você viu?

Fonte: IG Turismo