Pirogravuras do Ari

Artesão de Marília vira destaque em exposição e site de museu na Paraíba

Ari visitou exposição e foi chamado a apresentar obra em palco
Ari visitou exposição e foi chamado a apresentar obra em palco | Universidade Estadual da Paraíba

O artesão José de Arimatea Costa Guedes, 63 anos, o Ari, paraibano que mora em Marília, virou destaque em evento e até no site do Museu de Arte Popular da Paraíba. Ele está em uma publicação da quarta-feira que conta sua passagem por João Pessoa, fala de sua obra e relação com aquele Estado.

Ari trabalha com pirogravuras em madeira, um hobby que virou fonte de renda. Mora em Marília desde 1993 e já era figura conhecida por atuação como motorista no Complexo Famema.

Foi à João Pessoa com a esposa e visitou o museu. Conheceu a exposição “Paraíba – Berço da Cantoria, do Cordel e de Culturas Populares”. Foi ao palco e fez uma apresentação. Depois doou uma de suas obras.

É uma trabalho em que retratou o escritor Ariano Suassuna e a esposa, Zélia de Andrade Lima.

Relato no palco

O site do museu lembra relação histórica de Ari com arte. E permitiu a ele contar como tudo começou. “Um dia, ao passear por grupos de artesanato, vi um anúncio de vagas abertas, para uma semana de atividades voltadas à iniciação na pirogravura…Fiz esse curso rápido.”

Durante sua visita ao Museu, conversou com a professora Joseilda Diniz, uma das curadoras da exposição. E recebeu o convite para falar de suas peças no Palco do Cordel. É um espaço que apresenta artistas e suas obras.

“Isso me emocionou e incentivou, inclusive para que eu doasse uma peça ao Museu, em agradecimento. Além disso, estar no MAPP oportunizou meu contato com obras de outros artistas que hoje admiro, a exemplo de Leandro Gomes de Barros”, explicou.

Outras artes

Ari domina outras artes, como o macramê, que trabalha cordas, cordões e linhas em peças que vão do suporte para plantas a estandartes, pulseiras e até roupas.

“A pirogravura me encontrou no ano de 2021, quando eu estava em busca de algo que me renovasse. Também produzi entalhes em madeira, cestaria com jornais e colagens utilizando papelão e filtros de café usados.”

Clique aqui para ver a publicação completa do museu. Para saber mais sobre a obra acesse a conta do Instagram – aqui – ou por mensagens pelo WhatsApp para 14 988384530.