Molho napolitano

Na Itália, Antonio Latine escreveu entre 1692 e 1694 o livro de cozinha napolitana Lo Scalco Alla Moderna, em que uma das suas receitas recomendava levar ao fogo pedaços de tomate, sem pele ou sementes, temperando com salsinha, cebola e alhos picados, salpicados com sal e pimenta, acrecidos de azeite e vinagre, para obter um molho de tomate “de estilo espanhol”. 
 Com o passar dos anos, várias formas foram criadas para esta saboroso molho, uma das mais antigas e tradicionais é a seguinte: com uma faca afiada, faça uma cruz na base de cada tomate, tomando cuidado para não cortar muito fundo.

Com o auxílio de uma escumadeira, deite na água quente um a um os tomates, até que a casca se perca cor e fique opaca Assim que atingir este ponto, imediatamente coloque o tomate na água gelada e aguarde por cerca de 1 minuto Após este tempo, a pele do tomate sairá facilmente.

Puxe-a a partir da base do tomate, no local onde foi feito o corte em cruz Corte-os ao meio e retire as sementes Pique em cubos pequenos e reserve.

Em uma panela, adicione a manteiga e/ou o azeite extra-virgem e aqueça. Adicione a cebola picada e frite até murchar. Adicione o alho e deixe que doure. Com cuidado, adicione o tomate picado e deixe fritar em fogo forte É importante o tomate estar seco, pois ele precisa fritar quando entrar em contato com a gordura quente na panela.

Aguarde cerca de dois minutos e mexa levemente. Deixe parado mais um pouco. O tomate irá começar a se desmanchar e ficará cremoso. Neste ponto, mexa para que o molho encorpe.

Acerte o sal e, fora do fogo, adicione manjericão à gosto Este é um molho pedaçudo, mais rústico que o molho ao sugo, mas muito saboroso e acompanha perfeitamente massas como o penne, parafuso e também o espaguete.

Uma outra corrente defende a colocação de um bom punhado de queijo pecorino ralado quando da adição do manjericão.

Bom apetite !!