A atleta de body building Dani Pavan inicia nesta semana uma maratona de treinos direcionados que envolvem musculação, aeróbico, reeducação alimentar e até aulas de danças para a disputa da Copa do Brasil da modalidade.
O objetivo? Mais um degrau em busca de vaga no concorrido mercado internacional da modalidade. Ela tem 50 dias para fazer bonito na competição, em abril, e pouco mais de dois meses para disputar o Arnold Rio Janeiro, uma das maiores competições do body building – ou fisiculturismo – e que vale vaga em competição na Espanha.
Dani Pavan vai absolutamente confiante para a disputa. Ela tenta uma vaga na categoria Wellness, que exige pernas e glúteos avantajados em competidoras a partir de 35 anos, idade da atleta.
O julgamento envolve um conjunto de quesitos: simetria, definição dos músculos, conjunto visual que inclui feminilidade, desfile e beleza. Os olhos azuis e o conjunto do rosto fino ajudam nesta hora.
Qual a maior vantagem? “O conjunto”. E a desvantagem? “O desfile, sou muito dura no palco, mas estou trabalhando nisso, vou começar aulas de dança.”
Mais detalhes? Ela tem 1,61, 59 kg e 8,8% de gordura no corpo. Quer chegar à competição com 7%. O controle alimentar garante que ela chegue sem celulite, marcas ou excesso de líquido.
Dicas de treino? “Em média treino de musculação por 50 min, mais 30 min. de exercício aeróbico”, conta. Até o controle do horário, séries e modelos de exercício é rigoroso.
Menos que o necessário não atinge a definição que ela busca. Se treinar demais passa a queimar massa branca – massa muscular – e perde o que conquistou.
Estas e outras informações ela distribui quase todos os dias, com detalhes e vídeos inclusive, em sua conta do instagram (@danimzpavan). Fala também de sua alimentação – ela come em intervalores de 2,5 horas e não sai de casa sem marmitas para não perder horário.
Para atender exigências da categoria, treina membros inferiores três vezes por semana, quase nada de treinos superiores, apenas para manter a definição. Também, vai perder um pouco de massa no abdômen. A meta: ficar entre as três primeiras no Rio.
A preparação envolve estrutura que lembra uma microempresa. Começa com o suporte financeiro e moral do marido, André Pavan.
Envolve o trabalho profissional de treinador Marcelo Silva e do nutricionista Rodolfo Peres, além de acompanhamento por clínica de dermatologia. Afinal, estética também conta. “Mas cuidados diários como cremes, limpeza de pele, nada muito fora do padrão.”
O que esperar? “Humildade eu preciso ter, está na mão de Deus. Mas confiante eu estou. E muito.” É treinar e torcer.