Milhares de pessoas acompanharam na sexta-feira em Marília a encenação da Paixão de Cristo, com a participação de pelo menos 200 atores amadores. Segundo Sandra Farias, coordenadora geral, todos deram o máximo de si para que a vigésima segunda edição da encenação fosse um sucesso.
“Esse é verdadeiramente um trabalho de equipe. Agradeço também a Prefeitura pelo total apoio. Sem a Prefeitura, a infraestrutura como som, iluminação, telão e manutenção do local não seria possível”, destacou.
O padre Luiz Eduardo Cardoso de Sá, Pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, disse que o teatro da encenação permite ás pessoas entender o grande gesto de Jesus Cristo por nós.
“Para que busquemos cada vez mais a fraternidade, paz e a luta por um mundo melhor. É a mensagem de Cristo que precisa ser meditada. A Páscoa nos estimula a uma vida nova com amor e fraternidade”, afirmou.
Segundo o vigário paroquial da igreja Santa Rita de Cássia, Williams Roque de Brito, a encenação da Paixão de Cristo é algo que vai além do religioso, se tornou um evento cultural.
“É uma forma de evangelizar. Uma missão da igreja. No entanto, não atingimos apenas as pessoas que acreditam. A encenação da Paixão de Cristo é algo mais que religioso, é cultural”, comentou.
A encenação durou quase duas horas, com duas novas cenas em relação ao ano passado: a “tentação do deserto”, quando Jesus Cristo, em retiro no deserto, é tentado a pecar, e o ‘O maior mandamento’, em que Jesus fala que o primordial nesta vida é a amar o próximo.