Arte & Lazer

“Escola de Princesas” abre filial em SP e cria polêmica nas redes

“Escola de Princesas” abre filial em SP e cria polêmica nas redes

Ensine sua filha valores de uma princesa – como humildade, solidariedade e bondade -, como se maquiar e regras de etiqueta, culinária e organização da casa. É esta a “base curricular” da escola de princesas, uma iniciativa criada em Uberlândia e transformada que ganha filial em São Paulo, onde será dirigida por Sílvia Abravanel, filha do apresentador e empresário Sílvio Santos.

A postura correta para se portar à mesa – a mão no colo ou na mesa, o cotovelo nunca -, como mover os dedos ao pegar uma xícara e como usar um guardanapo são algumas das orientações.O curso dura três meses e atende meninas de quatro a 15 anos. As aulas são ministradas por profissionais que variam de cabeleireiros e cozinheiras a nutricionistas e psicólogos.

A escola chegou cercada por polêmica. Feministas e educadores criticam a ideia de transformar meninas em projetos de “belas, recatadas e do lar” e difundir padrões de comportamento machistas e excludentes. “Esta mulher tem que se3r presa” ou “não sei o que é pior, uma escola de princesa ou a ideia de ter sido um psicopedagoga”, dizem algumas das manifestações em redes sociais.

A fundadora atacada é a psicopedagoga Nathalia de Mesquita, que nega o retrocesso. Em entrevista ao Estado de S.Paulo, ela disse que a “expectativa é que elas sejam grandes mulheres, grandes empresárias…que vai ter uma cabeça e pensar: ‘Eu sei lidar com qualquer situação.’