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Destiny e a “extorsão gamer”

Iae manolagem, ó nóis ae de novo!

E hoje um tema polêmico, você old school gamer ou new blood, veterano ou rookie, estamos passando por uma mudança na forma de jogar videogame que veio aos poucos com aqueles rpgs online no final dos 90 e início dos 2000’s.
Ragnarok, Mu, Cabal, Wyd esses são só alguns dos exemplos de jogos de deixaram a galera devendo as cuecas nas LAN houses e passando fome no recreio, eu particularmente nunca fui fã de LAN house (e nem tinha dinheiro) mas jogava Zu em casa.
Foram 2 anos, 3 chars e uma apaixonite por uma gordinha americana que sinceramente se não fosse por ela talvez tivesse perdido o interesse muito antes do level 50. Hoje não sei se o Zu ainda existe, não sei que fim levou a Rebecca (parceira de Zu) a única coisa que
eu sei é que ficou uma tremenda sensação de tempo perdido na minha eterna quest por calças, sim CALÇAS, odeio personagens que usam saias, como é o caso dos dois últimos carinhas na foto ao lado (e o Kratos), ainda bem que não gastei dinheiro algum nesse jogo… mas e quem gasta? Meus personagens eram, de cima para baixo, Viper6, Abolchan e Vulter e seus respectivos níveis eram 108, 116 e 108 ou seja eu praticamente jogava com 3 personagens simultaneamente, se eu focasse apenas em um talvez eu até conseguisse minhas tão cobiçadas calças.

Mas o ponto é o seguinte, eu me considero um gamer razoável, tenho minhas ambições mas são saudáveis, ter uma coleção, terminar tantos jogos… mas tem gente por aí que paga e paga caro para jogar, e quem produz videogame já se ligou nisso há muito tempo.

Com um número de cartão de crédito eu teria não só minhas calças mas a armadura inteira e ainda assim seriam itens temporários! Claro que seriam, afinal os caras querem que eu gaste mais e mais comprando coisas que não existem no mundo material, que não podem me trazer nada de bom a não ser o fato de me mostrar “fodão” para outros moleques ao redor do globo.

Também temos a escravidão dos eventos agendados que consiste em te manter dentro do jogo o tempo todo, pois se você não estiver naquele lugar exato e na hora marcada, você perde o evento para sempre.

Inocentemente eu achei que estivesse a salvo desse tipo de extorsão nos consoles, até que durou no ps2 mas daí vieram o ps3 e o 360 e aí a coisa mudou e um exemplo muito claro disso, e título da coluna essa semana, a pedidos do meu amigo Christiano Mother Fucking Parra é Destiny com o nome da extorsão atualizado para The Taken King.

Destiny é um game de tiro em primeira pessoa que em alguns momentos ele troca para terceira (o que acho muito bom) e possuí elementos de rpg como progreção por níveis e afins porém ele é um game online e com isso… uma série de pesares e críticas.

Desenvolvido pela Bungie, a mesma de Halo, foi lançado em setembro de 2014 para Ps3, Ps4, Xbox 360 e Xbox One e em sua trilha sonora temos o nome do Sir Paul McCartney embasando o boato de que o custo de produção do game teria sido por volta de 500 milhões de obamas!!! Desmentido depois pela empresa dizendo que os encargos de produção não chegarão nem perto disso, porém em outra entrevista o pessoal reafirmou que o investimento total no game foi por volta deste valor levando em conta produção, divulgação e marketing entre outros.

Em outra declaração a Activision afirmou que o game Heartstone combinado com Destiny faturaram $1 bilhão de dólares… faz sentido o investimento agora?

O que não faz sentido para muita gente é a forma que é feita essa arrecadação afinal quem é que quer comprar um jogo pela metade? “Má como assim Jéssica?!” é mano, quem comprou a versão básica do jogo é praticamente obrigado a comprar as Dlc’s para realmente terminar o game, mas isso não é novidade para ninguém, burro é aquele que no desespero compra o jogo no lançamento afinal depois de alguns meses eles lançam a versão definitiva com as dlc’s inclusas.

Fora que segundo os jogadores, depois do Taken King, Destiny praticamente se tornou outro jogo.
 

Outro ponto negativo nesse tipo de game, você bonitão, foi lá, gastou uma nota na versão básica, chegou em casa babando verde pra jogar, colocou no videogame e PAAAH tem que fazer aquela MEEEEEGA atualização que vai durar 2 dias só para fazer o download.

Creio que não seja o caso do Destiny, me corrijam se eu estiver errado, mas há outro monstro da extorsão que é novidade, se chama Microtransação, que consiste em pagar um valor não expressivo por itens dentro do jogo sejam skins ou apetrechos visuais até tralhas que facilitaram seu progresso no game.

Eu até diria para vocês não darem suporte a este tipo de prática mas seria irrelevante, elas vieram para ficar e a pergunta fica, onde vai parar?

Mas críticas a parte, afinal foram muitas, Destiny é um game muito bonito, com muitos lugares e planetas a serem explorados e a dublagem está ótima, lembrando que em inglês quem faz a voz do Ghost é o anão de Game of Thrones, Peter Dinklage.

No game você pode pilotar um “pardal”, é uma espécie de moto voadora que você pode personaliza-la assim como sua nave, mas neste caso é apenas um recurso visual, não muda nada.

Há 3 classes para escolher, são elas: Warlock, Hunter e Titan cada uma com suas peculiaridades e árvore de skills.

O foco é jogar com os amigos, co-op para três jogadores, que irá facilitar para conquistar as ordas alienígenas.

Apesar de repetitivo traz boa diversão, quem jogou recomenda e não se arrepende apesar  de toda a extorsão da qual somos submetidos.

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Gostaram? Curte ae, comentem e façam pedidos, quem sabe seu jogo favorito não aparece?!