Iae cambada, no clima de politicagem? Só no #vemprarua? Eu não escrevo sobre política, mas gente, vamos apenas procurar saber, digita no google aí, wikipedia no raio que o parta, mas não sejam como essa desgraça.
#VaiPraEscola!
E para expressar o horror que me causa tamanha ignorância falaremos de games sanguinolentos, que nos dão sustos, tamanhos que no forévis não passa nada.
No entanto, nesta edição faremos uma brincadeirinha, irei rankear os games, de 1 a 5 simbolizados por caveirinhas, no quesito “medinho” o que não significa o jogo ser bom ou ruim, se ele consegue mexer tanto assim com suas emoções a ponto de frear a cueca, aí é um problema emocional seu.
Ah, e lembrando, “survival horror” ou terror e sobrevivência com o passar do tempo foi “sub dividido”, hoje temos o “action horror” o que em muitas vezes não é bem visto pelos fãs, ainda mais quando é incorporado a franquias que são por tradição terror e sobrevivência como é o caso do Resident Evil.
– AVISO – Sangue, violência e tripas
Nesse meio a tantos games para se falar que quase tenho um ataque epilético, não é possível falar de todos em um só artigo, fora que ainda tenho muitos que não joguei, gosto de falar sobre jogos que me aprofundei e sei do que estou falando, então se tem algum que você gosta mas que não citei, posta la nos comentários, se bombar eu faço um “parte 2”.
Alone in the Dark The New Nightmare – PS1, PS2, PSP, Dreamcast, PC e Game Boy
Alone in the Dark é praticamente o pai do gênero, infelizmente o último jogo decente da franquia é de 2001, para o Ps1. Há também um de mesmo nome de 2008, recebeu um mix de críticas negativas apesar do seu sucesso comercial, eu juro que tentei, tanto no Ps2 quanto no Xbox 360, nunca consegui ir muito longe, há algumas falhas técnicas, parece que o jogo foi feito as pressas, de qualquer forma vamos dar uma chance para o The New Nightmare de 2001, um prato cheio para quem curtia os antigos Resident Evil’s.
Você escolha entre Edward Carnby, um detetive sobrenatural, e Aline Cedrac, professora e arqueóloga que seguem uma pista de uma investigação nessa tal “Ilha das sombras” uuuuiiii…
Interessante é que dependendo do personagem escolhido, você começa em um ponto diferente do mapa, pode parecer bobo mas não tem coisa mais idiota do que escolher entre diferentes personagens e fazer tudo de novo, da mesma forma, sem tirar nem por como alguns jogos fazem até hoje.
The Suffering – PS2, Xbox, Wii e PC
The Suffering é um da lista dos “action horror” e sinceramente? Nem achei que dá medinho, porém tem um lance macabro que falta em muito jogo de terror por aí.
O Game é de 2004 e teve uma sequencia no ano seguinte Ties that Bind, da qual joguei muito pouco. O problema dos action horror’s é que você mata tudo o que aparece como se fosse um jogo de guerra, joga todo o suspense pela janela, alguns shooter’s eu nem considero como survival horror por conta disso, não é porque há zumbis ou demônios que será uma experiência de horror, entende?
Enfim, em The Suffering você é Torque, um presidiário condenado a morte pelo suposto assassinato de sua própria família no entanto ele diz não se lembrar de nada, o que da brecha para múltiplos finais.
Após um terremoto, criaturas começam a atacar o presídio e a história começa a ficar tensa. Mais a frente você se depara com fantasmas, ganha uma forma de monstro e por aí vai. Um ponto forte é a possibilidade de se jogar tanto em primeira quanto terceira pessoa.
Evil Within – PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One e PC
Eu não gostei, digo pra todo mundo isso, ele começa muito bom, muito mesmo, mas com o tempo eles tentam tanto misturar Resident Evil, Silent Hill e Dead Space tão descaradamente que dá raiva, e se você manja dos paranauê já vai entender o que tá acontecendo logo no início.
Mas uma coisa é certa, esse da medo, mas como eu disse, não quer dizer se é bom ou ruim mas vale a pena conferir os gráficos são muito bons, mas eu vejo mais defeitos que qualidades.
Você é o detetive Sebastian Castellanos e ao atender uma chamada de emergência em um manicômio se depara com um cenário de guerra, com gente morta pra todo lado, em seguida uma entidade o ataca e tudo fica estranho, a lá Silent Hill.
Sebastian acorda pendurado pelas pernas num lugar nojento e há um gordão no maior estilo Leatherface prestes a fazer sashimi de você, e essa parte é muito legal, quando conseguimos escapar e ele corre atrás de você com uma serra elétrica e apesar de clichê, esse começo do game é ótimo.
Tinha tudo pra ser uma puta história…
Resident Evil 0 – PS3, PS4, Xbox 360 Xbox One, GameCube, Wii e PC
Não podia faltar Resident nessa coluna, a questão era qual deles, e a minha escolha foi devido ao lançamento da coletânea Resident Evil Origins, com dois ótimos jogos da série que até então seria preciso um Game Cube para joga-los, o remake do resident original, já lançado para a sétima geração separadamente, e agora o Zero.
Bom, eu estava jogando o Zero ontem a noite e a princípio só alegria!
O “novo” sistema de controlar os dois personagens simultaneamente é bem natural mas acima de tudo É RESIDENT!!! Ambientação, músicas, cenários está de mais! E a música da sala de save… fiquei parado ali por 20 minutos brisando.
Agora na pele de Rebecca Chambers, oficial da S.T.A.R.S. (primeira aparição em RE1) e Billy Coen, militar e condenado a morte (já escrevi isso hoje…).
Zero é um prequel, ou seja a história acontece antes dos eventos do Resident Evil 1 e a mansão, como o nome sugere.
Um trem da Umbrella é atacado por criaturas nojentas e a S.T.A.R.S. é enviada para investigar os casos de canibalismo posteriores… o helicóptero deles cai em meio a floresta e não muito longe dali eles encontram um carro que transportava o prisioneiro Billy para a execução, porém com os guardas estão mortos e nem sinal do meliante.
Rebecca encontra o trem da Umbrella e logo se depara com os zumbis e a aventura começa.
Silent Hill – PS1, PS2, PS3, PSP,Xbox, Xbox 360, Wii, Game Boy Advance e Arcade
Quer medinho, quer? Qualquer jogo da franquia Silent Hill serve, tem gente que gosta mais de uns do que de outros mas, na verdade, todos eles são estranhos paca. Eu mesmo só terminei um deles, o Shattered Memories, que por sua vez é diferente de todos os outros, tem outra pegada, mais psicológica ainda e você não usa arma alguma, apenas foge quando os monstros aparecem.
Mas especialmente para escrever a coluna, ontem eu também joguei o Sillent Hill HD Collection que incluem o segundo e o terceiro jogo da série, lançados originalmente para o PS2 e Xbox. Foquei então em analisar o SH2 e aí vai: Você encarna James Sunderland, outro condenado que vai até Silent Hill após receber uma carta de sua esposa morta, dizendo para que a encontre-a na cidade.
O jogo começa num banheiro nojento e você precisa ganhar acesso a cidade, percorremos durante uns 10 min (exagero), um caminho cheio daquela névoa típica do SH até encontrarmos uma moça em um cemitério. Engraçado é que ninguém nunca diz nada com nada, ela até alerta o James que a cidade é perigosa mas os diálogos são meio… levianos eu diria, mas de uma forma positiva, da a impressão que tá todo mundo morto e entorpecido naquele lugar (se é que não é isso mesmo). Afinal se a cidade está cheia de monstros eu seria mais enérgico para dizer isso…
Gente vou ficando por aqui, mas há pelo menos uns cinco jogos que gostaria de falar sobre, comentem aí, façam pedidos ou sugestões, acho que esse merece uma parte 2.
#PauNoGato!